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Em São Paulo, excluídos se unem em um só grito: fora Temer

Mais de 15 mil pessoas marcham na capital paulista em mais um dia de luta contra o governo golpista

Escrito por: Igor Carvalho • Publicado em: 08/09/2016 - 15:14 • Última modificação: 08/09/2016 - 15:17 Escrito por: Igor Carvalho Publicado em: 08/09/2016 - 15:14 Última modificação: 08/09/2016 - 15:17

Foto: Dino Santos

Como ocorre há 22 anos, em todo 7 de setembro, diversos movimentos se uniram no “Grito dos Excluídos”, tradicional protesto que marca o “Dia da Independência”. Na edição deste ano, 15 mil pessoas caminharam pelo centro de São Paulo sob a mesma bandeira, o “Fora Temer”.

“Eles não nos conhecem. Eles têm a imprensa, o judiciário e esse Congresso corrupto na mão. Por isso, acharam que poderiam dar um golpe no Brasil e nada aconteceria. Porém, se esqueceram que o povo brasileiro está conosco”, afirmou o presidente nacional da CUT, Vagner Freitas, na abertura do ato.

O dirigente Cutista afirmou que resistência ao golpe será intensificada. “Nós estamos na rua hoje, amanhã tem mais um grande ato e no dia 22 uma grande paralisação que vai preparar o País para a greve-geral. Eles não querem ser chamados de golpistas, mas serão chamados de golpistas”, sentenciou Vagner Freitas.

O ato, que saiu da praça Oswaldo Cruz e foi encerrado no Monumento às Bandeiras, ao lado do Parque Ibirapuera, terminou sem que a Polícia Militar intervisse com a violência que tem caracterizado sua atuação durante as manifestações contra Michel Temer.

Vagner Freitas lembrou que a violência policial tem origem também no governo federal, apesar de sua filiação estadual. “É golpe, né? O golpe de 1964 era militar. O golpe de 2016, precisa de amparo militar para sobreviver. O ministro da Justiça era Secretário de Segurança de São Paulo e comandava a Polícia Militar de São Paulo, que assassina a juventude negra e operária toda noite nas periferias. Agora, que nossos atos estão crescendo e aparecendo cada vez mais na mídia, eles querem bater para ver se perdemos força, mas não perderemos. É bom que o Ministério Público esteja acompanhando a atuação da PM, impedindo esse massacre que está combinado com Ministério da Justiça, que não gosta de democracia”, encerrou o presidente nacional da CUT.

O ato foi acompanhado por diversas lideranças de movimentos sindical e sociais, além de políticos, como o prefeito de São Paulo, Fernando Haddad, que apareceu na manifestação e carregou a faixa de abertura do protesto. Ao todo, 15 estados registraram manifestações contra Michel Temer.

Em Brasília, mais um vexame para Temer

Na capital federal, Michel Temer teve que enfrentar outro constrangimento. Quando chegou para acompanhar o desfile do 7 de setembro, ouviu das arquibancadas os gritos de “Fora Temer”.

Quando desceu do palanque para desfilar no carro, outra parte do grupo presente na celebração bradou: “golpistas, fascistas, não passarão”.

Fonte:www.cut.org.br

Título: Em São Paulo, excluídos se unem em um só grito: fora Temer, Conteúdo: Como ocorre há 22 anos, em todo 7 de setembro, diversos movimentos se uniram no “Grito dos Excluídos”, tradicional protesto que marca o “Dia da Independência”. Na edição deste ano, 15 mil pessoas caminharam pelo centro de São Paulo sob a mesma bandeira, o “Fora Temer”. “Eles não nos conhecem. Eles têm a imprensa, o judiciário e esse Congresso corrupto na mão. Por isso, acharam que poderiam dar um golpe no Brasil e nada aconteceria. Porém, se esqueceram que o povo brasileiro está conosco”, afirmou o presidente nacional da CUT, Vagner Freitas, na abertura do ato. O dirigente Cutista afirmou que resistência ao golpe será intensificada. “Nós estamos na rua hoje, amanhã tem mais um grande ato e no dia 22 uma grande paralisação que vai preparar o País para a greve-geral. Eles não querem ser chamados de golpistas, mas serão chamados de golpistas”, sentenciou Vagner Freitas. O ato, que saiu da praça Oswaldo Cruz e foi encerrado no Monumento às Bandeiras, ao lado do Parque Ibirapuera, terminou sem que a Polícia Militar intervisse com a violência que tem caracterizado sua atuação durante as manifestações contra Michel Temer. Vagner Freitas lembrou que a violência policial tem origem também no governo federal, apesar de sua filiação estadual. “É golpe, né? O golpe de 1964 era militar. O golpe de 2016, precisa de amparo militar para sobreviver. O ministro da Justiça era Secretário de Segurança de São Paulo e comandava a Polícia Militar de São Paulo, que assassina a juventude negra e operária toda noite nas periferias. Agora, que nossos atos estão crescendo e aparecendo cada vez mais na mídia, eles querem bater para ver se perdemos força, mas não perderemos. É bom que o Ministério Público esteja acompanhando a atuação da PM, impedindo esse massacre que está combinado com Ministério da Justiça, que não gosta de democracia”, encerrou o presidente nacional da CUT. O ato foi acompanhado por diversas lideranças de movimentos sindical e sociais, além de políticos, como o prefeito de São Paulo, Fernando Haddad, que apareceu na manifestação e carregou a faixa de abertura do protesto. Ao todo, 15 estados registraram manifestações contra Michel Temer. Em Brasília, mais um vexame para Temer Na capital federal, Michel Temer teve que enfrentar outro constrangimento. Quando chegou para acompanhar o desfile do 7 de setembro, ouviu das arquibancadas os gritos de “Fora Temer”. Quando desceu do palanque para desfilar no carro, outra parte do grupo presente na celebração bradou: “golpistas, fascistas, não passarão”. Fonte:www.cut.org.br



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