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Liminar garante liberdade a Lula até julgamento final em 4 de abril

STF decide adiar para dia 4/4 a conclusão do julgamento do habeas corpus em favor de Lula. Antes disso, o ex-presidente não pode ser preso. Supremo vai expedir imediatamente ofício de salvo conduto

Escrito por: Luciana Waclawovsky e Marize Muniz • Publicado em: 23/03/2018 - 07:15 • Última modificação: 23/03/2018 - 07:24 Escrito por: Luciana Waclawovsky e Marize Muniz Publicado em: 23/03/2018 - 07:15 Última modificação: 23/03/2018 - 07:24

Divulgação

O Supremo Tribunal Federal adiou, nesta quinta-feira (22), sessão de julgamento do habeas corpus (HC) em favor de Lula e, por 6 votos a 4, deferiu liminar impedindo a prisão do ex-presidente até o final do julgamento em 4 de abril.

Por 7 a 4, o STF decidiu preliminarmente que deve ser julgado o habeas corpus (HC), que dá ao ex-presidente Lula o direito de permanecer em liberdade até o trânsito em julgado da ação penal do caso do tríplex do Guarujá. 

Com a interrupção da sessão, o advogado de defesa de Lula, José Roberto Bactohio, pediu que fosse concedida uma  liminar para garantir a liberdade do ex-presidente até o julgamento final.

Por 6 a 5, foi deferira a liminar que impede a prisão do ex-presidente Lula até o término do julgamento do habeas corpus. 

No final da sessão, a presidente do STF, Cármen Lúcia, disse que Supremo vai expedir imediatamente ofício de salvo conduto que impede a prisão.

Pelo Twitter, a presidenta da PT, Gleisi Hoffman, comemorou a decisão. Ela disse que "o reconhecimento do STF ao HC impetrado por Lula e a expedição de salvo conduto são decisões iniciais que respeitam a Constituição. Esperamos que esse seja o caminho do Supremo na decisão final!"

Para o presidente da CUT, Vagner Freitas, a decisão é mais um estímulo para a militância continuar nas ruas e nas redes defendendo a inocência do presidente Lula e o  direito de Lula ser candidato nas eleições deste ano.

"Não tenho dúvida nenhuma de que a liminar é resultado da luta nas ruas e nas redes sociais".

A luta continua até o julgamento final, disse Vagner.  

A defesa de Batochio

Ao pedir que o ex-presidente Lula tenha o direito de permanecer em liberdade, o advogado de defesa José Roberto Batochio disse que “não aceitaremos viver sob o tacão autoritário”. Segundo argumentou, não é dado ao Poder Judiciário, nem daqui e de nenhum outro lugar do mundo, legislar para atender a um pragmatismo, ou alguma conveniência social de ocasião.

“Quando eu vejo os tribunais entrarem a legislar, eu sinto uma frustração enorme. Eu sinto a sensação que perdi anos na Câmara dos Deputados quando fui parlamentar a cuidar, a trabalhar uma coisa inútil porque as leis que elaboramos lá são substituídas por exegese que as mortificam e que, às vezes tem o desplante de contrariá-las, substituindo-as por mirabolâncias (...)”, referindo-se ao papel do judiciário, cada vez mais envolvido em declarações públicas de imprensa e encontros com representantes do governo federal, amplamente noticiados pela imprensa.  

Batochio, que foi deputado federal com mandato entre os anos de 1998 a 2002, foi contundente ao cobrar uma resposta da Suprema Corte.

“Eu pergunto a vossas excelências, se nós temos na Casa duas Ações Diretas de Constitucionalidade, e se este plenário declarar a constitucionalidade de artigo Código de Processo Penal, como é que vamos justificar a prisão de um ex-presidente da República por uma vacilação, por que este açodamento em prender? Porque esta volúpia em encarcerar? O que justifica isso se não a maré montante da violência da autoridade?”

Para a advogada do Coletivo de Advogadas e Advogados pela Democracia, Tânia Mandarino, o inesperado resultado foi fruto de um exercício pleno e técnico da advocacia que realizou uma brilhante defesa. Ela também destacou a leitura da ministra Rosa Weber, que realizou importante análise pela guarda da Constituição. Mandarino avaliou que o momento agora é de ação e fortalecimento do poder popular.

“É ir pra cima com tudo, lotar a frente do STF em Brasília, nas capitais e esperar a caravana do Lula chegar a Curitiba que chegará mais vistosa com essa grande vitória”.

Fonte:www.cut.org.br

Título: Liminar garante liberdade a Lula até julgamento final em 4 de abril, Conteúdo: O Supremo Tribunal Federal adiou, nesta quinta-feira (22), sessão de julgamento do habeas corpus (HC) em favor de Lula e, por 6 votos a 4, deferiu liminar impedindo a prisão do ex-presidente até o final do julgamento em 4 de abril. Por 7 a 4, o STF decidiu preliminarmente que deve ser julgado o habeas corpus (HC), que dá ao ex-presidente Lula o direito de permanecer em liberdade até o trânsito em julgado da ação penal do caso do tríplex do Guarujá.  Com a interrupção da sessão, o advogado de defesa de Lula, José Roberto Bactohio, pediu que fosse concedida uma  liminar para garantir a liberdade do ex-presidente até o julgamento final. Por 6 a 5, foi deferira a liminar que impede a prisão do ex-presidente Lula até o término do julgamento do habeas corpus.  No final da sessão, a presidente do STF, Cármen Lúcia, disse que Supremo vai expedir imediatamente ofício de salvo conduto que impede a prisão. Pelo Twitter, a presidenta da PT, Gleisi Hoffman, comemorou a decisão. Ela disse que o reconhecimento do STF ao HC impetrado por Lula e a expedição de salvo conduto são decisões iniciais que respeitam a Constituição. Esperamos que esse seja o caminho do Supremo na decisão final! Para o presidente da CUT, Vagner Freitas, a decisão é mais um estímulo para a militância continuar nas ruas e nas redes defendendo a inocência do presidente Lula e o  direito de Lula ser candidato nas eleições deste ano. Não tenho dúvida nenhuma de que a liminar é resultado da luta nas ruas e nas redes sociais. A luta continua até o julgamento final, disse Vagner.   A defesa de Batochio Ao pedir que o ex-presidente Lula tenha o direito de permanecer em liberdade, o advogado de defesa José Roberto Batochio disse que “não aceitaremos viver sob o tacão autoritário”. Segundo argumentou, não é dado ao Poder Judiciário, nem daqui e de nenhum outro lugar do mundo, legislar para atender a um pragmatismo, ou alguma conveniência social de ocasião. “Quando eu vejo os tribunais entrarem a legislar, eu sinto uma frustração enorme. Eu sinto a sensação que perdi anos na Câmara dos Deputados quando fui parlamentar a cuidar, a trabalhar uma coisa inútil porque as leis que elaboramos lá são substituídas por exegese que as mortificam e que, às vezes tem o desplante de contrariá-las, substituindo-as por mirabolâncias (...)”, referindo-se ao papel do judiciário, cada vez mais envolvido em declarações públicas de imprensa e encontros com representantes do governo federal, amplamente noticiados pela imprensa.   Batochio, que foi deputado federal com mandato entre os anos de 1998 a 2002, foi contundente ao cobrar uma resposta da Suprema Corte. “Eu pergunto a vossas excelências, se nós temos na Casa duas Ações Diretas de Constitucionalidade, e se este plenário declarar a constitucionalidade de artigo Código de Processo Penal, como é que vamos justificar a prisão de um ex-presidente da República por uma vacilação, por que este açodamento em prender? Porque esta volúpia em encarcerar? O que justifica isso se não a maré montante da violência da autoridade?” Para a advogada do Coletivo de Advogadas e Advogados pela Democracia, Tânia Mandarino, o inesperado resultado foi fruto de um exercício pleno e técnico da advocacia que realizou uma brilhante defesa. Ela também destacou a leitura da ministra Rosa Weber, que realizou importante análise pela guarda da Constituição. Mandarino avaliou que o momento agora é de ação e fortalecimento do poder popular. “É ir pra cima com tudo, lotar a frente do STF em Brasília, nas capitais e esperar a caravana do Lula chegar a Curitiba que chegará mais vistosa com essa grande vitória”. Fonte:www.cut.org.br



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