Webmail CUT

Acesse seu Webmail CUT


Login CUT

Acesse a CUT

Esqueceu a senha?

Fitratelp e sindicatos filiados participam de audiência pública na Anatel

Em debate, a renovação das concessões e universalização dos serviços de telefonia fixa para o período de 2016 a 2020.

Escrito por: Imprensa FITRATELP • Publicado em: 26/06/2015 - 18:35 • Última modificação: 29/06/2015 - 13:03 Escrito por: Imprensa FITRATELP Publicado em: 26/06/2015 - 18:35 Última modificação: 29/06/2015 - 13:03

FITRATELP

A Fitratelp e os sindicatos filiados participaram nesta sexta-feira (26/6), em Brasília, da Audiência Pública na Anatel que debateu a renovação das concessões e universalização dos serviços de telefonia fixa para o período de 2016 a 2020. No evento, os sindicalistas abordaram a má qualidade dos serviços oferecidos pelas operadoras e questionaram a atuação da agência como fiscalizadora do cumprimento dos contratos.

De acordo com o diretor da Fitratelp, Lula Torres, o momento foi uma oportunidade para expor o quanto os serviços oferecidos pelas operadoras à sociedade ainda são ruins. Além disso, elas não têm interesse em atender às comunidades de baixa renda porque não são lucrativas. “A falta de conexão de internet nas escolas públicas são o exemplo que as operadoras não estão preocupadas com a universalização das comunicações”, enfatizou Lula.

Uma videoconferência possibilitou que os interessados fizessem suas intervenções direto dos escritórios regionais da Anatel nos estados. Embora o assunto seja de interesse dos consumidores, a presença desse público ainda é muito tímida “ A Anatel precisa melhorar sua comunicação para ampliar a participação da sociedade nesse debate”, questionou o diretor do Sinttel-DF Clemilton Saraiva. A agência admitiu que precisa melhorar sua comunicação com a sociedade.

Para a Fitratelp, a sociedade brasileira precisa estar atenta às discussões e audiências públicas promovidas pela Anatel para debater a renovação das concessões da telefonia fixa. Afinal, a má qualidade dos serviços oferecidos pelas operadoras afeta principalmente os consumidores, que na maioria das vezes ficam no prejuízo. Nesse sentido, os sindicatos da base da federação vão continuar na luta em defesa dos direitos dos usuários.

Rio Grande do Sul -  Os companheiros Marcone Nascimento e Juan Sanchez, do Sinttel-RS e Fitratelp, defenderam que o serviço de telefonia seja igual em qualidade e quantidade para todos os usuários independente da região, com Banda Larga  acessível a toda população.

Enfatizaram ainda que a cada "fusão" de capitais e empresas do setor deve ser feita a revisão da concessão e não somente nos prazos estabelecidos, haja vista que somente são atendidos nas fusões os interesses do negócio e não o interesse do Estado brasileiro.

Os dirigentes sindicais lembraram também que a questão da terceirização de mais de 90% dos trabalhadores no setor, resultou numa situação deplorável com baixos salários e benefícios e péssimas condições de trabalho, o que consequentemente gera a precarização dos serviços prestados à população.

A questão da falta de investimentos mais consistentes e a ausência de manutenção preventiva na rede de telefonia é outro problema grave. Após quase duas décadas da privatização a rede continua a mesma, sendo que agora mais deteriorada. Essa situação, dificulta a expansão da rede de telefonia para as cidades do interior.

Os trabalhadores alertaram que as fusões estão acontecendo tanto na telefonia fixa quanto na móvel e que, se as providências não forem tomadas, o Estado poderá assumir um sistema telecom completamente sucateado pela iniciativa privada. “Exigimos que seja observado o fortalecimento da operadora nacional, a TELEBRAS, para que regule o segmento, pois a Anatel não consegue cumprir este papel regulador por ser uma agência e não uma empresa, não podendo concorrer com as operadoras existentes no mercado”, concluiram. No Pará, os companheiros acompanharam parte da audiênia no escritório regional da Anatel.

Título: Fitratelp e sindicatos filiados participam de audiência pública na Anatel, Conteúdo: Saiba Mais Audiência Anatel A Fitratelp e os sindicatos filiados participaram nesta sexta-feira (26/6), em Brasília, da Audiência Pública na Anatel que debateu a renovação das concessões e universalização dos serviços de telefonia fixa para o período de 2016 a 2020. No evento, os sindicalistas abordaram a má qualidade dos serviços oferecidos pelas operadoras e questionaram a atuação da agência como fiscalizadora do cumprimento dos contratos. De acordo com o diretor da Fitratelp, Lula Torres, o momento foi uma oportunidade para expor o quanto os serviços oferecidos pelas operadoras à sociedade ainda são ruins. Além disso, elas não têm interesse em atender às comunidades de baixa renda porque não são lucrativas. “A falta de conexão de internet nas escolas públicas são o exemplo que as operadoras não estão preocupadas com a universalização das comunicações”, enfatizou Lula. Uma videoconferência possibilitou que os interessados fizessem suas intervenções direto dos escritórios regionais da Anatel nos estados. Embora o assunto seja de interesse dos consumidores, a presença desse público ainda é muito tímida “ A Anatel precisa melhorar sua comunicação para ampliar a participação da sociedade nesse debate”, questionou o diretor do Sinttel-DF Clemilton Saraiva. A agência admitiu que precisa melhorar sua comunicação com a sociedade. Para a Fitratelp, a sociedade brasileira precisa estar atenta às discussões e audiências públicas promovidas pela Anatel para debater a renovação das concessões da telefonia fixa. Afinal, a má qualidade dos serviços oferecidos pelas operadoras afeta principalmente os consumidores, que na maioria das vezes ficam no prejuízo. Nesse sentido, os sindicatos da base da federação vão continuar na luta em defesa dos direitos dos usuários. Rio Grande do Sul -  Os companheiros Marcone Nascimento e Juan Sanchez, do Sinttel-RS e Fitratelp, defenderam que o serviço de telefonia seja igual em qualidade e quantidade para todos os usuários independente da região, com Banda Larga  acessível a toda população. Enfatizaram ainda que a cada fusão de capitais e empresas do setor deve ser feita a revisão da concessão e não somente nos prazos estabelecidos, haja vista que somente são atendidos nas fusões os interesses do negócio e não o interesse do Estado brasileiro. Os dirigentes sindicais lembraram também que a questão da terceirização de mais de 90% dos trabalhadores no setor, resultou numa situação deplorável com baixos salários e benefícios e péssimas condições de trabalho, o que consequentemente gera a precarização dos serviços prestados à população. A questão da falta de investimentos mais consistentes e a ausência de manutenção preventiva na rede de telefonia é outro problema grave. Após quase duas décadas da privatização a rede continua a mesma, sendo que agora mais deteriorada. Essa situação, dificulta a expansão da rede de telefonia para as cidades do interior. Os trabalhadores alertaram que as fusões estão acontecendo tanto na telefonia fixa quanto na móvel e que, se as providências não forem tomadas, o Estado poderá assumir um sistema telecom completamente sucateado pela iniciativa privada. “Exigimos que seja observado o fortalecimento da operadora nacional, a TELEBRAS, para que regule o segmento, pois a Anatel não consegue cumprir este papel regulador por ser uma agência e não uma empresa, não podendo concorrer com as operadoras existentes no mercado”, concluiram. No Pará, os companheiros acompanharam parte da audiênia no escritório regional da Anatel.



Informativo FITRATELP

Cadastre-se e receba periodicamente
nossos boletins informativos.