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Trabalhadores perdem renda e endividamento da população bate recorde no governo Bolsonaro

Dados da Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor (Peic), da CNC, revelam que o número de famílias endividadas no País alcançou o recorde histórico em abril.

Escrito por: Benildes Rodrigues com informações da CNC e RBA • Publicado em: 06/05/2021 - 15:41 • Última modificação: 06/05/2021 - 15:55 Escrito por: Benildes Rodrigues com informações da CNC e RBA Publicado em: 06/05/2021 - 15:41 Última modificação: 06/05/2021 - 15:55

Foto: Marcello Casal Jr./Agência Brasil

Dados da Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor (Peic), realizada pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), revelam que o número de famílias endividadas no País alcançou o recorde histórico em abril. O percentual de brasileiros endividados, segundo o levantamento, chegou a 67,5% no mês, altas de 0,2 ponto percentual em relação a março de 2021 (a quinta seguida) e de 0,9 ponto percentual em relação a abril de 2020.

Conforme o líder do PT na Câmara, Bohn Gass (RS), os responsáveis pelo endividamento do povo “são o golpista Temer e o genocida Bolsonaro”. O líder petista destaca que os dois presidentes acabaram com o ganho real do salário mínimo dos governos do PT. E acrescenta: “Depois, aprovaram a terceirização, destruíram a CLT e tornaram impossíveis as aposentadorias. Fizeram isso prometendo gerar milhões de empregos, mas mentiram. O Brasil deles é recordista de desemprego, trouxe a fome de volta e tem mais gente sem conseguir pagar as contas”, enfatizou o parlamentar.

Líder Bohn Gass. Foto: Pablo Valadares/Câmara dos Deputados

Para o deputado Carlos Zarattini (PT-SP) esse quadro caótico está ligado à política econômica do governo Bolsonaro que tem como mentor, o ministro da economia, Paulo Guedes. Segundo Zarattini tal política “gera recessão e empobrecimento porque privilegia o capital financeiro”.

O parlamentar disse que o Partido dos Trabalhadores defende políticas de geração de emprego e renda com o retorno do programa Minha Casa, Minha Vida, investimentos na indústria nacional e crédito para a pequena e média empresa. Segundo o deputado, o trabalhador hoje está com pouca ou até sem renda e muitas dívidas.
“A saída é refinanciar os débitos, zerar juros de multas, assim como existe para empresas, e gerar emprego, assim vamos reaquecer a economia”, sugeriu Zarattini.

Zarattini: “Política econômica do governo gera recessão e empobrecimento porque privilegia o capital financeiro”. Foto: Cleia Viana/Câmara dos Deputados

Propostas

A Bancada do PT na Câmara aponta algumas medidas que poderiam ser adotadas para reverter a situação calamitosa provocada pela ausência de políticas concretas que visem a melhoria das condições de vida da maioria do trabalhador brasileiro.

Entre elas, estão a retomada da política de valorização do salário mínimo, Mais Bolsa Família, Empregos já (criação emergencial de postos de trabalho para atuar em áreas de interesse público); garantia de trabalho e renda em parte da jornada enquanto o trabalhador procura emprego e se capacita; retomada dos investimentos públicos, para melhorar a qualidade dos serviços e gerar milhões de empregos.

A bancada ainda propõe a recomposição da capacidade das empresas estatais, para que possam voltar a contribuir no esforço de investimento; suprimir os dispositivos da Reforma Trabalhista que fragilizaram sobremaneira a situação do trabalhador e estender a proteção àqueles que hoje trabalham de forma totalmente vulnerável, como aqueles vinculados a aplicativos; fazer os bancos públicos trabalharem para o público, concedendo e renegociando os créditos para quem precisa; criar uma política de renegociação de dívidas para pessoas e para empresas, para permitir-lhes voltar a consumir e investir.

FGV

Levantamento mensal do Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getúlio Vargas (Ibre/FGV), também aponta que 22,3% da população com renda de até R$ 2.100 se encontram endividadas em abril. Desde o início da série histórica, em maio de 2009, esse patamar de endividamento da classe mais baixa só foi observado em junho de 2016.

Políticas desastrosas

O diretor adjunto do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), José Silvestre, também atribui esses números de endividamento da população às políticas desastrosas do governo Bolsonaro.

Ele destaca que o desemprego, valor irrisório do auxílio emergencial, alta nos preços dos alimentos e pandemia fora de controle contribuem ainda mais para o endividamento dos mais pobres.
“Isso deve ser atribuído a esse governo (Bolsonaro), principalmente porque houve a redução do valor do auxílio emergencial. Nós ficamos praticamente sem o auxílio no primeiro quadrimestre de 2021, porque o auxílio só veio em abril, no valor de R$ 250”, criticou.

Segundo Silvestre, outro agravante é a inflação, que afeta principalmente as famílias de baixa renda por meio dos preços dos alimentos. “É uma combinação de fatores que remetem ao aumento da inadimplência das famílias”, afirma.

Fonte: ptnacamara

Título: Trabalhadores perdem renda e endividamento da população bate recorde no governo Bolsonaro, Conteúdo: Dados da Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor (Peic), realizada pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), revelam que o número de famílias endividadas no País alcançou o recorde histórico em abril. O percentual de brasileiros endividados, segundo o levantamento, chegou a 67,5% no mês, altas de 0,2 ponto percentual em relação a março de 2021 (a quinta seguida) e de 0,9 ponto percentual em relação a abril de 2020. Conforme o líder do PT na Câmara, Bohn Gass (RS), os responsáveis pelo endividamento do povo “são o golpista Temer e o genocida Bolsonaro”. O líder petista destaca que os dois presidentes acabaram com o ganho real do salário mínimo dos governos do PT. E acrescenta: “Depois, aprovaram a terceirização, destruíram a CLT e tornaram impossíveis as aposentadorias. Fizeram isso prometendo gerar milhões de empregos, mas mentiram. O Brasil deles é recordista de desemprego, trouxe a fome de volta e tem mais gente sem conseguir pagar as contas”, enfatizou o parlamentar. Líder Bohn Gass. Foto: Pablo Valadares/Câmara dos Deputados Para o deputado Carlos Zarattini (PT-SP) esse quadro caótico está ligado à política econômica do governo Bolsonaro que tem como mentor, o ministro da economia, Paulo Guedes. Segundo Zarattini tal política “gera recessão e empobrecimento porque privilegia o capital financeiro”. O parlamentar disse que o Partido dos Trabalhadores defende políticas de geração de emprego e renda com o retorno do programa Minha Casa, Minha Vida, investimentos na indústria nacional e crédito para a pequena e média empresa. Segundo o deputado, o trabalhador hoje está com pouca ou até sem renda e muitas dívidas. “A saída é refinanciar os débitos, zerar juros de multas, assim como existe para empresas, e gerar emprego, assim vamos reaquecer a economia”, sugeriu Zarattini. Zarattini: “Política econômica do governo gera recessão e empobrecimento porque privilegia o capital financeiro”. Foto: Cleia Viana/Câmara dos Deputados Propostas A Bancada do PT na Câmara aponta algumas medidas que poderiam ser adotadas para reverter a situação calamitosa provocada pela ausência de políticas concretas que visem a melhoria das condições de vida da maioria do trabalhador brasileiro. Entre elas, estão a retomada da política de valorização do salário mínimo, Mais Bolsa Família, Empregos já (criação emergencial de postos de trabalho para atuar em áreas de interesse público); garantia de trabalho e renda em parte da jornada enquanto o trabalhador procura emprego e se capacita; retomada dos investimentos públicos, para melhorar a qualidade dos serviços e gerar milhões de empregos. A bancada ainda propõe a recomposição da capacidade das empresas estatais, para que possam voltar a contribuir no esforço de investimento; suprimir os dispositivos da Reforma Trabalhista que fragilizaram sobremaneira a situação do trabalhador e estender a proteção àqueles que hoje trabalham de forma totalmente vulnerável, como aqueles vinculados a aplicativos; fazer os bancos públicos trabalharem para o público, concedendo e renegociando os créditos para quem precisa; criar uma política de renegociação de dívidas para pessoas e para empresas, para permitir-lhes voltar a consumir e investir. FGV Levantamento mensal do Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getúlio Vargas (Ibre/FGV), também aponta que 22,3% da população com renda de até R$ 2.100 se encontram endividadas em abril. Desde o início da série histórica, em maio de 2009, esse patamar de endividamento da classe mais baixa só foi observado em junho de 2016. Políticas desastrosas O diretor adjunto do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), José Silvestre, também atribui esses números de endividamento da população às políticas desastrosas do governo Bolsonaro. Ele destaca que o desemprego, valor irrisório do auxílio emergencial, alta nos preços dos alimentos e pandemia fora de controle contribuem ainda mais para o endividamento dos mais pobres. “Isso deve ser atribuído a esse governo (Bolsonaro), principalmente porque houve a redução do valor do auxílio emergencial. Nós ficamos praticamente sem o auxílio no primeiro quadrimestre de 2021, porque o auxílio só veio em abril, no valor de R$ 250”, criticou. Segundo Silvestre, outro agravante é a inflação, que afeta principalmente as famílias de baixa renda por meio dos preços dos alimentos. “É uma combinação de fatores que remetem ao aumento da inadimplência das famílias”, afirma. Fonte: ptnacamara



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