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Mesmo sob ataque do TST, FUP reafirma continuidade da greve

A greve é um direito garantido a todos os brasileiros pela Constituição de 1988, dentre eles os petroleiros

Escrito por: FUP • Publicado em: 18/02/2020 - 11:23 • Última modificação: 18/02/2020 - 11:28 Escrito por: FUP Publicado em: 18/02/2020 - 11:23 Última modificação: 18/02/2020 - 11:28

FUP

Em mais uma decisão monocrática, o ministro do Tribunal Superior do Trabalho (TST), Ives Gandra Martins Filho, decretou a ilegalidade da greve dos petroleiros, que teve início no último dia 1º e é contra  as demissões de mil trabalhadores da Fábrica de Fertilizantes Nitrogenados (Fafen), de Araucária, no Paraná.

A Federação Única dos Petroleiros (FUP) e seus sindicatos irão recorrer da decisão. A orientação dos sindicalistas é que os petroleiros mantenham a greve e sigam as recomendações dos sindicatos em relação às tentativas de intimidação e assédio dos gestores da Petrobras.

 

Na greve de novembro do ano passado, quando decidiu isoladamente definir como ilegal a greve dos petroleiros, Ives Gandra foi derrotado por seus pares na Seção de Dissídio Coletivo (SDC) do TST.

Na atual greve, Ives Gandra é novamente relator do processo de dissídio coletivo, e, mais uma vez, decide monocraticamente pela ilegalidade de um movimento legítimo. Para isso, utiliza como fundamento o resultado de uma medida cautelar que a Petrobras ajuizou em seu favor.

O ministro poderia ter pautado a greve dos petroleiros na sessão desta segunda (17) da SDC ou aguardar o julgamento do dissídio marcado para o dia 9 de março.  

“O mínimo que se esperava era que o ministro Ives Gandra respeitasse a decisão anterior de seus pares na SDC, o que não ocorreu”, contesta o diretor da FUP, Deyvid Bacelar.

A greve entra nesta terça-feira em seu 18º dia, com 21 mil trabalhadores mobilizados em mais de 120 unidades do Sistema Petrobras. A força desse movimento histórico está na unidade da categoria peroleira e na resistência aos desmandos da gestão Castello Branco.

Qualquer decisão sobre a greve será deliberada coletivamente em assembleias, previamente convocadas pela FUP e seus sindicatos, após deliberação das entidades e publicação de edital específico.

A greve é um direito garantido a todos os brasileiros pela Constituição de 1988, dentre eles os petroleiros. 

Pauta de reivindicação 

A Federação Única dos Petroleiros (FUP) também quer que a petroleira abra imediatamente um processo de negociação que cumpra de fato o que prevê o Acordo Coletivo de Trabalho (ACT) em relação a questões como regimes de turno, jornadas de trabalho, Assistência Médica de Saúde (AMS), bem como o cumprimento das novas regras para o pagamento da PLR.

Fonte: www.cut.org.br

Título: Mesmo sob ataque do TST, FUP reafirma continuidade da greve, Conteúdo: Em mais uma decisão monocrática, o ministro do Tribunal Superior do Trabalho (TST), Ives Gandra Martins Filho, decretou a ilegalidade da greve dos petroleiros, que teve início no último dia 1º e é contra  as demissões de mil trabalhadores da Fábrica de Fertilizantes Nitrogenados (Fafen), de Araucária, no Paraná. A Federação Única dos Petroleiros (FUP) e seus sindicatos irão recorrer da decisão. A orientação dos sindicalistas é que os petroleiros mantenham a greve e sigam as recomendações dos sindicatos em relação às tentativas de intimidação e assédio dos gestores da Petrobras.   Na greve de novembro do ano passado, quando decidiu isoladamente definir como ilegal a greve dos petroleiros, Ives Gandra foi derrotado por seus pares na Seção de Dissídio Coletivo (SDC) do TST. Na atual greve, Ives Gandra é novamente relator do processo de dissídio coletivo, e, mais uma vez, decide monocraticamente pela ilegalidade de um movimento legítimo. Para isso, utiliza como fundamento o resultado de uma medida cautelar que a Petrobras ajuizou em seu favor. O ministro poderia ter pautado a greve dos petroleiros na sessão desta segunda (17) da SDC ou aguardar o julgamento do dissídio marcado para o dia 9 de março.   “O mínimo que se esperava era que o ministro Ives Gandra respeitasse a decisão anterior de seus pares na SDC, o que não ocorreu”, contesta o diretor da FUP, Deyvid Bacelar. A greve entra nesta terça-feira em seu 18º dia, com 21 mil trabalhadores mobilizados em mais de 120 unidades do Sistema Petrobras. A força desse movimento histórico está na unidade da categoria peroleira e na resistência aos desmandos da gestão Castello Branco. Qualquer decisão sobre a greve será deliberada coletivamente em assembleias, previamente convocadas pela FUP e seus sindicatos, após deliberação das entidades e publicação de edital específico. A greve é um direito garantido a todos os brasileiros pela Constituição de 1988, dentre eles os petroleiros.  Pauta de reivindicação  A Federação Única dos Petroleiros (FUP) também quer que a petroleira abra imediatamente um processo de negociação que cumpra de fato o que prevê o Acordo Coletivo de Trabalho (ACT) em relação a questões como regimes de turno, jornadas de trabalho, Assistência Médica de Saúde (AMS), bem como o cumprimento das novas regras para o pagamento da PLR. Fonte: www.cut.org.br



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