Webmail CUT

Acesse seu Webmail CUT


Login CUT

Acesse a CUT

Esqueceu a senha?

Seminário no TRT 10ª Região aponta os impactos da reforma trabalhista

Especialistas alertam para o aumento dos casos de adoecimento nos call centers após a reforma

Escrito por: Edvaldo Ferreira • Publicado em: 03/11/2017 - 15:32 • Última modificação: 03/11/2017 - 15:44 Escrito por: Edvaldo Ferreira Publicado em: 03/11/2017 - 15:32 Última modificação: 03/11/2017 - 15:44

Edvaldo Ferreira

Na segunda-feira (30), o escritório Roberto Caldas Mauro Menezes & Advogados realizou em parceria com o Sinttel-DF um seminário para debater os impactos da reforma trabalhista para o trabalho no setor de telecomunicações. O evento que reuniu lideranças sindicais, advogados trabalhistas, pesquisadores e dezenas de trabalhadores de call center ocorreu no Auditório do Tribunal Regional do Trabalho – TRT da 10ª Região. Para os trabalhadores que participaram do seminário, o evento tirou muitas dúvidas quanto a Lei nº 13.467/2017 que entra em vigor dia 11 de novembro e que retira vários direitos trabalhistas da categoria.

De acordo com a vice-diretora da Faculdade de Direito da UnB Gabriela Neves Delgado, a partir de 2015 e 2016 o Brasil entra em um período de maior intensidade na política flexibilizatória trabalhista e de desregulamentação dos direitos sociais, que teve como ponto crucial a aprovação da reforma trabalhista no Congresso. “Uma reforma trabalhista com a abrangência desmedida que estabelece para os contratos individuais de trabalho com possibilidade de firmação de banco de horas, com possibilidade de supressão de direitos fundamentais ela impõe de fato uma característica de servidão voluntária para os trabalhadores”, afirmou a professora.

Segundo a pesquisadora Renata Dutra, há uma diversidade de pesquisadores analisando a problemática no trabalho de teleatendimento pela precariedade e pela pluralidade de resultados negativos que esse tipo de trabalho tem gerado nos trabalhadores do segmento. “O adoecimento mental é um resultado nocivo desse trabalho, mas temos observado diversas outras formas de adoecimento”, afirmou Renata. O teleatendimento é um dos segmentos que mais crescem no país, mas também uma das categorias que mais sofrem abusos do poder do empregador, acrescentou Renata. De fato, uma realidade que se agravará com a nova legislação trabalhista.

Para o presidente do Sinttel-DF Brígido Ramos, os palestrantes do seminário trouxeram muitas informações fundamentais para fortalecer a luta em defesa dos direitos dos trabalhadores. “Nesse momento duro em que sofremos uma reforma trabalhista anti-trabalhador é fundamental que tenhamos capacidade de ampliar os nossos conhecimentos e possamos nos disciplinar para que possamos participar efetivamente da luta na mudança e na resistência contra essa reforma trabalhista”, concluiu Brígido. Veja vídeo https://www.youtube.com/watch?v=nShwoBpeeC0

Fonte: www.sinttel.org.br

Título: Seminário no TRT 10ª Região aponta os impactos da reforma trabalhista, Conteúdo: Na segunda-feira (30), o escritório Roberto Caldas Mauro Menezes & Advogados realizou em parceria com o Sinttel-DF um seminário para debater os impactos da reforma trabalhista para o trabalho no setor de telecomunicações. O evento que reuniu lideranças sindicais, advogados trabalhistas, pesquisadores e dezenas de trabalhadores de call center ocorreu no Auditório do Tribunal Regional do Trabalho – TRT da 10ª Região. Para os trabalhadores que participaram do seminário, o evento tirou muitas dúvidas quanto a Lei nº 13.467/2017 que entra em vigor dia 11 de novembro e que retira vários direitos trabalhistas da categoria. De acordo com a vice-diretora da Faculdade de Direito da UnB Gabriela Neves Delgado, a partir de 2015 e 2016 o Brasil entra em um período de maior intensidade na política flexibilizatória trabalhista e de desregulamentação dos direitos sociais, que teve como ponto crucial a aprovação da reforma trabalhista no Congresso. “Uma reforma trabalhista com a abrangência desmedida que estabelece para os contratos individuais de trabalho com possibilidade de firmação de banco de horas, com possibilidade de supressão de direitos fundamentais ela impõe de fato uma característica de servidão voluntária para os trabalhadores”, afirmou a professora. Segundo a pesquisadora Renata Dutra, há uma diversidade de pesquisadores analisando a problemática no trabalho de teleatendimento pela precariedade e pela pluralidade de resultados negativos que esse tipo de trabalho tem gerado nos trabalhadores do segmento. “O adoecimento mental é um resultado nocivo desse trabalho, mas temos observado diversas outras formas de adoecimento”, afirmou Renata. O teleatendimento é um dos segmentos que mais crescem no país, mas também uma das categorias que mais sofrem abusos do poder do empregador, acrescentou Renata. De fato, uma realidade que se agravará com a nova legislação trabalhista. Para o presidente do Sinttel-DF Brígido Ramos, os palestrantes do seminário trouxeram muitas informações fundamentais para fortalecer a luta em defesa dos direitos dos trabalhadores. “Nesse momento duro em que sofremos uma reforma trabalhista anti-trabalhador é fundamental que tenhamos capacidade de ampliar os nossos conhecimentos e possamos nos disciplinar para que possamos participar efetivamente da luta na mudança e na resistência contra essa reforma trabalhista”, concluiu Brígido. Veja vídeo https://www.youtube.com/watch?v=nShwoBpeeC0 Fonte: www.sinttel.org.br



Informativo FITRATELP

Cadastre-se e receba periodicamente
nossos boletins informativos.