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Luta e luto: Há 34 anos foi assassinada Margarida Maria Alves

A resistência das mulheres na lembrança do dia 12 de agosto de 1983.

Escrito por: www.contag.org.br/ • Publicado em: 14/08/2017 - 17:31 • Última modificação: 14/08/2017 - 17:42 Escrito por: www.contag.org.br/ Publicado em: 14/08/2017 - 17:31 Última modificação: 14/08/2017 - 17:42

Arte: Fabricio Martins

A Contag divulgou nota sobre a importância do mês de agosto para a entidade, quando se reafirma a resistência das mulheres, na lembrança do dia 12 de agosto de 1983, data em que foi assassinada covardemente a líder sindical Margarida Maria Alves, a mando de grandes latifundiários de Alagoa Grande-PB, porque lutava em defesa dos direitos dos trabalhadores e trabalhadoras rurais. Margarida foi ceifada porque para ela: “É melhor morrer na luta do que morrer de fome”.  Para saber mais da história da líder sindical Margarida Alves, assista e baixe o documentário “Nos caminhos de Margarida”. O vídeo produzido pela CONTAG, conta através de depoimentos e imagens, a luta e resistência da heroína paraibana.

Leia a íntegra da nota:

“Para nós mulheres do campo, da floresta e das águas, o mês de agosto é um mês muito simbólico. É um mês em que se reafirma a resistência das mulheres, na lembrança do dia 12 de agosto de 1983, onde há 34 anos foi assassinada covardemente a líder sindical Margarida Maria Alves, a mando de grandes latifundiários de Alagoa Grande-PB, porque lutava em defesa dos direitos dos trabalhadores e trabalhadoras rurais.

Margarida foi ceifada porque para ela: “É melhor morrer na luta do que morrer de fome”.

Nossa líder sindical permanece viva na Marcha das Margaridas que desde o ano 2000 nos permite olhar para nossa agenda política de conquistas e de novos desafios quanto a nossa participação política; fim da violência sexista; acesso à terra e valorização da agroecologia; garantia de alimentos com qualidade; educação; saúde; autonomia econômica, de trabalho e de renda; entre outros pontos da nossa pauta.

Olhar para o mês de agosto, sobretudo, deste ano de 2017, significa termos em nós mulheres a ousadia de Margarida. De não nos calarmos mesmo diante deste do atual cenário extremamente difícil e desafiador, que teve início com o afastamento da primeira mulher eleita presidenta do Brasil, Dilma Rousseff, que sofreu um impeachment do patriarcalismo e machismo.

Um modelo machista que se evidenciou ainda nas primeiras horas do atual governo, com a imagem e a nomeação dos novos ministros empossados pelo golpista. TODOS HOMENS e BRANCOS! O recado é simples: MULHER NÃO PODE.

A serviço do golpe patriarcal, do capital e do imperialismo, recentemente parte do Congresso Nacional em conchavo com o governo, deu mais um golpe nas mulheres e no Brasil, com a rejeição da denúncia contra o “presidente Temer” por corrupção passiva.

A permanência desse governo significa para nós a continuação do desmonte dos direitos trabalhista e previdenciário; do congelamento por vinte anos dos investimentos públicos sociais; o aumento da violência no campo; entre outras perdas que prejudicam, sobretudo, nós mulheres.

Mesmo diante de todo esse cenário de retirada dos nossos direitos e do preconceito estabelecido no Brasil, somos desafiadas a olhar e refletir permanentemente sobre a ousadia de Margarida, que não se calou diante dos latifundiários e nos deixou um legado de resistência, fazendo brotar e se espalhar suas sementes de luta, igualdade de gênero, justiça social, autonomia e liberdade”.

Fonte:www.contag.org.br/

Título: Luta e luto: Há 34 anos foi assassinada Margarida Maria Alves, Conteúdo: A Contag divulgou nota sobre a importância do mês de agosto para a entidade, quando se reafirma a resistência das mulheres, na lembrança do dia 12 de agosto de 1983, data em que foi assassinada covardemente a líder sindical Margarida Maria Alves, a mando de grandes latifundiários de Alagoa Grande-PB, porque lutava em defesa dos direitos dos trabalhadores e trabalhadoras rurais. Margarida foi ceifada porque para ela: “É melhor morrer na luta do que morrer de fome”.  Para saber mais da história da líder sindical Margarida Alves, assista e baixe o documentário “Nos caminhos de Margarida”. O vídeo produzido pela CONTAG, conta através de depoimentos e imagens, a luta e resistência da heroína paraibana. Leia a íntegra da nota: “Para nós mulheres do campo, da floresta e das águas, o mês de agosto é um mês muito simbólico. É um mês em que se reafirma a resistência das mulheres, na lembrança do dia 12 de agosto de 1983, onde há 34 anos foi assassinada covardemente a líder sindical Margarida Maria Alves, a mando de grandes latifundiários de Alagoa Grande-PB, porque lutava em defesa dos direitos dos trabalhadores e trabalhadoras rurais. Margarida foi ceifada porque para ela: “É melhor morrer na luta do que morrer de fome”. Nossa líder sindical permanece viva na Marcha das Margaridas que desde o ano 2000 nos permite olhar para nossa agenda política de conquistas e de novos desafios quanto a nossa participação política; fim da violência sexista; acesso à terra e valorização da agroecologia; garantia de alimentos com qualidade; educação; saúde; autonomia econômica, de trabalho e de renda; entre outros pontos da nossa pauta. Olhar para o mês de agosto, sobretudo, deste ano de 2017, significa termos em nós mulheres a ousadia de Margarida. De não nos calarmos mesmo diante deste do atual cenário extremamente difícil e desafiador, que teve início com o afastamento da primeira mulher eleita presidenta do Brasil, Dilma Rousseff, que sofreu um impeachment do patriarcalismo e machismo. Um modelo machista que se evidenciou ainda nas primeiras horas do atual governo, com a imagem e a nomeação dos novos ministros empossados pelo golpista. TODOS HOMENS e BRANCOS! O recado é simples: MULHER NÃO PODE. A serviço do golpe patriarcal, do capital e do imperialismo, recentemente parte do Congresso Nacional em conchavo com o governo, deu mais um golpe nas mulheres e no Brasil, com a rejeição da denúncia contra o “presidente Temer” por corrupção passiva. A permanência desse governo significa para nós a continuação do desmonte dos direitos trabalhista e previdenciário; do congelamento por vinte anos dos investimentos públicos sociais; o aumento da violência no campo; entre outras perdas que prejudicam, sobretudo, nós mulheres. Mesmo diante de todo esse cenário de retirada dos nossos direitos e do preconceito estabelecido no Brasil, somos desafiadas a olhar e refletir permanentemente sobre a ousadia de Margarida, que não se calou diante dos latifundiários e nos deixou um legado de resistência, fazendo brotar e se espalhar suas sementes de luta, igualdade de gênero, justiça social, autonomia e liberdade”. Fonte:www.contag.org.br/



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