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Justiça anula caso Dorothy Stang e pede prisão de Vitalmiro Bastos

A FITTEL, apoia a anulação do julgamento dos dois acusados do assassinato da missionárioa Dorothy Stang, e roga que a justiça seja feita que os acusados sejam sentenciados a prisão e paguem pela morte da missionária. (veja notícia)

Escrito por: CNBB • Publicado em: 07/04/2009 - 00:00 Escrito por: CNBB Publicado em: 07/04/2009 - 00:00

Quarta-feira, 08 de abril de 2009, 08h47

CNBB

A Justiça do Pará decidiu, na manhã de ontem, 7, anular o resultado do julgamento de dois acusados de participação no assassinato da missionária Dorothy Stang, morta a tiros em Anapu (PA), em fevereiro de 2005. Vitalmiro Bastos de Moura, o Bida, que é apontado como o mandante do crime, havia sido absolvido, e Rayfran das Neves, condenado há 27 anos na condição de executor da religiosa, serão submetidos a novo julgamento. Além da anulação, a Justiça decretou a prisão preventiva de Bida.

A decisão foi da 1ª Câmara Criminal Isolada, acatando recursos solicitados pelo promotor Édson Cardoso, que atua no caso. A votação foi unânime entre os três desembargadores que integram a Câmara.

No caso de Bida, a Justiça decidiu pela anulação porque a defesa foi acusada de usar provas ilegais, incluída nos autos sem o conhecimento do juiz e da Promotoria. A prova, que teria ajudado a inocentar o fazendeiro, foi um vídeo exibido durante seu julgamento, em maio do ano passado, onde outro acusado de participar do crime, Amair Feijoli da Cunha, inocenta Bida.

Para a secretária executiva do Regional Norte 2 (Amapá e Pará), Orlanda Rodrigues: "nos alegramos muito em saber que ele (Bida) poderá ser preso a qualquer momento. Sabemos que a Polícia Federal já está em seu rastro. A barbárie que ele promoveu em Altamira (PA) não poderia ficar impune. Confiamos na Justiça, e principalmente na justiça de Deus. Cremos que agora ele deva ser julgado e condenado, e é por isso que nós continuaremos a luta até que se confirme a prisão e depois a sua condenação".

A defesa do fazendeiro Vitalmiro Bastos de Moura anunciou que vai recorrer da decisão. "Vamos só aguardar a publicação da decisão para começar a trabalhar nos recursos no Supremo Tribunal Federal, em Brasília, inclusive solicitando o habeas-corpus", informou o advogado de Bida, Eduardo Imbiriba.

Com relação ao julgamento de Rayfran das Neves, no entendimento dos desembargadores, a avaliação do júri foi prejudicada porque, na época do julgamento, a Promotoria não teria conseguido provar a qualificadora de promessa de recompensa. Para a Justiça, se isso tivesse ocorrido, a pena de Rayfran seria maior.

A Justiça deve marcar uma nova sessão de julgamento para os acusados.

Título: Justiça anula caso Dorothy Stang e pede prisão de Vitalmiro Bastos, Conteúdo: Quarta-feira, 08 de abril de 2009, 08h47 CNBB A Justiça do Pará decidiu, na manhã de ontem, 7, anular o resultado do julgamento de dois acusados de participação no assassinato da missionária Dorothy Stang, morta a tiros em Anapu (PA), em fevereiro de 2005. Vitalmiro Bastos de Moura, o Bida, que é apontado como o mandante do crime, havia sido absolvido, e Rayfran das Neves, condenado há 27 anos na condição de executor da religiosa, serão submetidos a novo julgamento. Além da anulação, a Justiça decretou a prisão preventiva de Bida. A decisão foi da 1ª Câmara Criminal Isolada, acatando recursos solicitados pelo promotor Édson Cardoso, que atua no caso. A votação foi unânime entre os três desembargadores que integram a Câmara. No caso de Bida, a Justiça decidiu pela anulação porque a defesa foi acusada de usar provas ilegais, incluída nos autos sem o conhecimento do juiz e da Promotoria. A prova, que teria ajudado a inocentar o fazendeiro, foi um vídeo exibido durante seu julgamento, em maio do ano passado, onde outro acusado de participar do crime, Amair Feijoli da Cunha, inocenta Bida. Para a secretária executiva do Regional Norte 2 (Amapá e Pará), Orlanda Rodrigues: "nos alegramos muito em saber que ele (Bida) poderá ser preso a qualquer momento. Sabemos que a Polícia Federal já está em seu rastro. A barbárie que ele promoveu em Altamira (PA) não poderia ficar impune. Confiamos na Justiça, e principalmente na justiça de Deus. Cremos que agora ele deva ser julgado e condenado, e é por isso que nós continuaremos a luta até que se confirme a prisão e depois a sua condenação". A defesa do fazendeiro Vitalmiro Bastos de Moura anunciou que vai recorrer da decisão. "Vamos só aguardar a publicação da decisão para começar a trabalhar nos recursos no Supremo Tribunal Federal, em Brasília, inclusive solicitando o habeas-corpus", informou o advogado de Bida, Eduardo Imbiriba. Com relação ao julgamento de Rayfran das Neves, no entendimento dos desembargadores, a avaliação do júri foi prejudicada porque, na época do julgamento, a Promotoria não teria conseguido provar a qualificadora de promessa de recompensa. Para a Justiça, se isso tivesse ocorrido, a pena de Rayfran seria maior. A Justiça deve marcar uma nova sessão de julgamento para os acusados.



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