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Domingo teve “Fora Temer” em todo o Brasil

Em São Paulo, ato na Av. Paulista reuniu mais de 100 mil manifestantes

Escrito por: CUT Nacional • Publicado em: 05/09/2016 - 13:22 • Última modificação: 05/09/2016 - 13:27 Escrito por: CUT Nacional Publicado em: 05/09/2016 - 13:22 Última modificação: 05/09/2016 - 13:27

Roberto Parizotti Manifestantes saindo da Av. Paulista e indo em direção ao Largo da Batata

 “Fora Temer – Fora Temer – Fora Temer”: esta foi a frase mais repetida no dia de ontem, domingo (4), por todos os cantos do Brasil, quando milhares de pessoas foram às ruas expressar sua indignação ao golpe de Estado e ao povo brasileiro consolidado no País no último dia 31, com a conclusão do processo de impeachment da presidenta Dilma Rousseff, eleita democraticamente por 54 milhões de brasileiros, e a posse do golpista Michel Temer (PMDB/SP) à presidência da República.

Em vários estados, os atos foram organizados pelas frentes Brasil Popular e Povo Sem Medo, formadas por entidades dos movimentos sociais, entre elas, a CUT. Em São Paulo, na capital, onde ocorreu um dos maiores atos, mais de 100 mil manifestantes lotaram a AV. Paulista e seguiram em caminhada até o Largo da Batata, em Pinheiros, zona Oeste da cidade.

Repressão

Em São Paulo, já ao final do ato, quando grande parte das pessoas começava a se dispersar do Largo da Batata, a Polícia Militar entrou em confronto com manifestantes.

Antes da manifestação  começar, 27 pessoas foram detidas em dois pontos distintos da cidade e conduzidas ao Deic (Departamento Estadual de Investigações Criminais). Segundo advogados que acompanham o caso, a Polícia ainda não apresentou as razões pelas quais as detenções foram realizadas, mas afirma que eles se dirigiram ao ato realizado na Paulista.

Nesta segunda-feira (5) às 11h, o senador Lindbergh Farias, o deputado federal Paulo Teixeira e representantes de movimentos participam de uma coletiva de imprensa, em São Paulo, no sindicato dos Jornalistas, para denunciar a violência da PM Paulista de Geraldo Alckmin.

Atos pelo Brasil

As manifestações em todo o País foram marcadas pela forte repressão da Polícia Militar. Além de São Paulo, há informações de que em Belém a Polícia armou uma verdadeira praça de guerra. Também temos informações de ações violentas da polícia em Florianópolis e em Vitória.

Grandes atos aconteceram no Rio de Janeiro, Curitiba, além de Belém, Florianópolis e Mato Grosso.

É golpe sim!

Dois dias após impeachment da presidenta Dilma Rousseff, o Senado Federal, responsável pelo julgamento do processo, aprovou lei que permite “pedaladas fiscais”. Os senadores votaram a favor da flexibilização de créditos suplementares sem autorização do Congresso Nacional, ou seja, o argumento que serviu como base para julgar e afastar a presidenta por "crime", tornou-se uma medida legal algumas horas depois.

A sanção da Lei 13.332/2016, publicada no Diário Oficial da União de sexta-feira (2), fez aumentar a indignação de grande parte da população diante do golpe e estimulou milhares de pessoas a saírem às ruas no último domingo.

A alegação do governo é que a mudança torna a gestão orçamentária mais flexível, permitindo, inclusive, o remanejamento de despesas com o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). A lei aprovada também permite a possibilidade de o governo cancelar recursos incluídos por emendas coletivas do Congresso Nacional, exceto as de execução obrigatória previstas na Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO), e direcionar os recursos para outras áreas de seu interesse.

Fonte:www.cut.org.br

Título: Domingo teve “Fora Temer” em todo o Brasil, Conteúdo:  “Fora Temer – Fora Temer – Fora Temer”: esta foi a frase mais repetida no dia de ontem, domingo (4), por todos os cantos do Brasil, quando milhares de pessoas foram às ruas expressar sua indignação ao golpe de Estado e ao povo brasileiro consolidado no País no último dia 31, com a conclusão do processo de impeachment da presidenta Dilma Rousseff, eleita democraticamente por 54 milhões de brasileiros, e a posse do golpista Michel Temer (PMDB/SP) à presidência da República. Em vários estados, os atos foram organizados pelas frentes Brasil Popular e Povo Sem Medo, formadas por entidades dos movimentos sociais, entre elas, a CUT. Em São Paulo, na capital, onde ocorreu um dos maiores atos, mais de 100 mil manifestantes lotaram a AV. Paulista e seguiram em caminhada até o Largo da Batata, em Pinheiros, zona Oeste da cidade. Repressão Em São Paulo, já ao final do ato, quando grande parte das pessoas começava a se dispersar do Largo da Batata, a Polícia Militar entrou em confronto com manifestantes. Antes da manifestação  começar, 27 pessoas foram detidas em dois pontos distintos da cidade e conduzidas ao Deic (Departamento Estadual de Investigações Criminais). Segundo advogados que acompanham o caso, a Polícia ainda não apresentou as razões pelas quais as detenções foram realizadas, mas afirma que eles se dirigiram ao ato realizado na Paulista. Nesta segunda-feira (5) às 11h, o senador Lindbergh Farias, o deputado federal Paulo Teixeira e representantes de movimentos participam de uma coletiva de imprensa, em São Paulo, no sindicato dos Jornalistas, para denunciar a violência da PM Paulista de Geraldo Alckmin. Atos pelo Brasil As manifestações em todo o País foram marcadas pela forte repressão da Polícia Militar. Além de São Paulo, há informações de que em Belém a Polícia armou uma verdadeira praça de guerra. Também temos informações de ações violentas da polícia em Florianópolis e em Vitória. Grandes atos aconteceram no Rio de Janeiro, Curitiba, além de Belém, Florianópolis e Mato Grosso. É golpe sim! Dois dias após impeachment da presidenta Dilma Rousseff, o Senado Federal, responsável pelo julgamento do processo, aprovou lei que permite “pedaladas fiscais”. Os senadores votaram a favor da flexibilização de créditos suplementares sem autorização do Congresso Nacional, ou seja, o argumento que serviu como base para julgar e afastar a presidenta por crime, tornou-se uma medida legal algumas horas depois. A sanção da Lei 13.332/2016, publicada no Diário Oficial da União de sexta-feira (2), fez aumentar a indignação de grande parte da população diante do golpe e estimulou milhares de pessoas a saírem às ruas no último domingo. A alegação do governo é que a mudança torna a gestão orçamentária mais flexível, permitindo, inclusive, o remanejamento de despesas com o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). A lei aprovada também permite a possibilidade de o governo cancelar recursos incluídos por emendas coletivas do Congresso Nacional, exceto as de execução obrigatória previstas na Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO), e direcionar os recursos para outras áreas de seu interesse. Fonte:www.cut.org.br



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