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Crise e Perspectivas para o trabalhador em CALL CENTERS

 O 1º Encontro Nacional de Trabalhadores em Telemarketing e Teleatendimento teve início sábado, 13 de março, no Sesc Venda Nova, em Belo Horizonte. Pela pesquisa: "Crise e Perspectivas para o Trabalhador em Call Centers no Brasil", o professor da PUC em São Paulo, Leonardo Trevisan apresentou dados aterradores sobre o se

Escrito por: Fittel / Sinttel-MG • Publicado em: 14/03/2010 - 00:00 Escrito por: Fittel / Sinttel-MG Publicado em: 14/03/2010 - 00:00

 

 

 

 

De acordo com o estudo, o aumento no número de call centers no Brasil é inversamente proporcional a média salarial dos trabalhadores, ou seja, quanto mais cresce o setor, piores ficam as condições de emprego para o operador de telemarketing e teleatendimento. Ainda segundo o levantamento, em 1990 a implantação de empresas de telesserviços no país era de apenas 5% e após a privatização o índice subiu para 55%, em 1998. A pesquisa, de 2006, coletou as informações através de um questionário respondido por 103 empresas.
Outro ponto preocupante apontado pelo estudo é a alta rotatividade (turnover) no setor, que expressa como a categoria é afetadas pelo ambiente de trabalho. Segundo o levantamento, o índice de entrada e saída de trabalhadores é 8 vezes maior do que o percebido na construção civil, que ocupa a segunda colocação no país. Para Trevisan, esse cenário impede qualquer melhoria na qualidade do serviço prestado a população e afirma que o imediatismo patronal é o principal obstáculo. "Os empresários visam apenas o lucro em curto prazo e deixam de investir no trabalhador", afirma.
O pesquisador explica que a os call center apresentam um sério problema de gestão de pessoas, seguindo o ultrapassado modelo taylorista. "Há uma mecanização no exercício da atividade e um controle excessivo sobre os passos do trabalhador (metas, pausa banheiro...), como em uma linha de produção. O operador passa a executar a função no automático e essa repetição é que leva ao adoecimento. Esse modelo se enquadra dentro da indústria e não no setor de serviços", disse Trevisan.
O 1º Encontro Nacional de Trabalhadores em Telemarketing e Teleatendimento continua com a participação de outros palestrantes na área da saúde e jurídica.

Título: Crise e Perspectivas para o trabalhador em CALL CENTERS, Conteúdo:         De acordo com o estudo, o aumento no número de call centers no Brasil é inversamente proporcional a média salarial dos trabalhadores, ou seja, quanto mais cresce o setor, piores ficam as condições de emprego para o operador de telemarketing e teleatendimento. Ainda segundo o levantamento, em 1990 a implantação de empresas de telesserviços no país era de apenas 5% e após a privatização o índice subiu para 55%, em 1998. A pesquisa, de 2006, coletou as informações através de um questionário respondido por 103 empresas. Outro ponto preocupante apontado pelo estudo é a alta rotatividade (turnover) no setor, que expressa como a categoria é afetadas pelo ambiente de trabalho. Segundo o levantamento, o índice de entrada e saída de trabalhadores é 8 vezes maior do que o percebido na construção civil, que ocupa a segunda colocação no país. Para Trevisan, esse cenário impede qualquer melhoria na qualidade do serviço prestado a população e afirma que o imediatismo patronal é o principal obstáculo. "Os empresários visam apenas o lucro em curto prazo e deixam de investir no trabalhador", afirma. O pesquisador explica que a os call center apresentam um sério problema de gestão de pessoas, seguindo o ultrapassado modelo taylorista. "Há uma mecanização no exercício da atividade e um controle excessivo sobre os passos do trabalhador (metas, pausa banheiro...), como em uma linha de produção. O operador passa a executar a função no automático e essa repetição é que leva ao adoecimento. Esse modelo se enquadra dentro da indústria e não no setor de serviços", disse Trevisan. O 1º Encontro Nacional de Trabalhadores em Telemarketing e Teleatendimento continua com a participação de outros palestrantes na área da saúde e jurídica.



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