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Costa: tele nacional impedirá concentração no mercado

A empresa nacional de telecomunicações, que poderá ser criada com a fusão da Oi (antiga Telemar) com a Brasil Telecom, seguiria os moldes da Embraer, segundo o ministro das Comunicações, Hélio Costa. O governo teria uma ação especial com direito a veto e voto (golden share) o que daria a ele poderes para tomar decisões estratégicas nessa companhia. "Seria uma golden share ou um

Escrito por: A Tarde Online • Publicado em: 02/08/2007 - 00:00 Escrito por: A Tarde Online Publicado em: 02/08/2007 - 00:00

A idéia é evitar que a companhia, que deterá a maior parte dos clientes da telefonia fixa, venha a ser comprada por um grupo estrangeiro, criando uma concentração no mercado brasileiro de telecomunicações. "Não podemos criar uma grande empresa nacional, que vai ser a cobiça dos investidores estrangeiros, e depois vendê-la", afirmou. Costa não descartou a participação de investidores estrangeiros nesta nova empresa, mas disse que pelo menos 51% do capital devem ser de brasileiros. Segundo o ministro, será considerada inclusive a proposta feita pela Portugal Telecom, "que veio aqui dizer para nós que via com bons olhos a criação da empresa nacional e que eles gostariam de participar". Empresa pública O ministro afirmou que não é intenção do governo criar uma empresa pública de telecomunicações, como era a antiga Telebrás. "Nós queremos uma empresa brasileira, não uma empresa pública brasileira. Queremos uma empresa com maioria de capital brasileiro", reforçou Costa, que anunciou hoje a criação de uma comissão para estudar a viabilidade dessa empresa nacional. O grupo vai indicar também possíveis investidores nacionais privados. "Poderiam vir do setor de telecomunicações e podem ser bancos, do setor de mineração, da construção civil, por exemplo", disse Costa. Grupo de trabalho Para compor o grupo de trabalho, que terá 15 integrantes, o ministro indicou o secretário de Telecomunicações do Ministério, Roberto Pinto Martins; o consultor jurídico das Comunicações, Marcelo Bechara; e o consultor Sávio Pinheiro, que já integrou o Conselho Consultivo da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) como representante do Senado. De acordo com Costa, cabe ao Palácio do Planalto criar oficialmente o grupo e determinar o prazo para a conclusão dos trabalhos.

Título: Costa: tele nacional impedirá concentração no mercado, Conteúdo: A idéia é evitar que a companhia, que deterá a maior parte dos clientes da telefonia fixa, venha a ser comprada por um grupo estrangeiro, criando uma concentração no mercado brasileiro de telecomunicações. "Não podemos criar uma grande empresa nacional, que vai ser a cobiça dos investidores estrangeiros, e depois vendê-la", afirmou. Costa não descartou a participação de investidores estrangeiros nesta nova empresa, mas disse que pelo menos 51% do capital devem ser de brasileiros. Segundo o ministro, será considerada inclusive a proposta feita pela Portugal Telecom, "que veio aqui dizer para nós que via com bons olhos a criação da empresa nacional e que eles gostariam de participar". Empresa pública O ministro afirmou que não é intenção do governo criar uma empresa pública de telecomunicações, como era a antiga Telebrás. "Nós queremos uma empresa brasileira, não uma empresa pública brasileira. Queremos uma empresa com maioria de capital brasileiro", reforçou Costa, que anunciou hoje a criação de uma comissão para estudar a viabilidade dessa empresa nacional. O grupo vai indicar também possíveis investidores nacionais privados. "Poderiam vir do setor de telecomunicações e podem ser bancos, do setor de mineração, da construção civil, por exemplo", disse Costa. Grupo de trabalho Para compor o grupo de trabalho, que terá 15 integrantes, o ministro indicou o secretário de Telecomunicações do Ministério, Roberto Pinto Martins; o consultor jurídico das Comunicações, Marcelo Bechara; e o consultor Sávio Pinheiro, que já integrou o Conselho Consultivo da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) como representante do Senado. De acordo com Costa, cabe ao Palácio do Planalto criar oficialmente o grupo e determinar o prazo para a conclusão dos trabalhos.



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