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Costa: quem deve decidir sobre fusão são as empresas

O ministro das Comunicações, Hélio Costa, disse que as empresas de telecomunicações, e não o governo, é que devem decidir se querem ou não se unir. "Quem tem que decidir essa questão de fusão são as empresas. Não é o governo que decide quais empresas vão se fundir", afirmou. Segundo Costa, a intenção do governo, ao formar uma comissão interministerial para discutir o assunto, é

Escrito por: A Tarde Online • Publicado em: 16/08/2007 - 00:00 Escrito por: A Tarde Online Publicado em: 16/08/2007 - 00:00

"Esta é a questão que está sendo colocada", afirmou. "E o governo está perguntando, porque tem uma participação acionária muito grande atualmente", disse o ministro. Segundo ele, a participação do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e dos fundos de pensão na Oi é de cerca de 40%.

"O governo está querendo saber do empresariado se é conveniente, se é o momento e se está na pauta deles. Se estiver, então o governo pode acenar com a mudança no PGO", disse Costa, referindo-se ao Plano Geral de Outorgas (PGO), instrumento que define a área de atuação de cada empresa. O PGO, combinado com a Lei Geral de Telecomunicações (LGT), impede, hoje, que uma concessionária se una a outra.

Bons olhos

Costa disse que tanto as empresas quanto o BNDES e os fundos já demonstraram que "vêem com bons olhos" a fusão. O ministro contou que conversou com a diretoria da Brasil Telecom e da Oi sobre a intenção do governo de estudar o assunto. "Ninguém chegou aqui e disse não mexa nisso", afirmou.

O presidente do grupo La Fonte, Carlos Jereissati, um dos acionistas da Oi, havia dito, na imprensa, que, se houvesse uma negociação entre Oi e Brasil Telecom, os fundos de pensão é que estariam qualificados para levar o assunto ao governo, e não pessoas "estranhas" ao ambiente das empresas.

Questionado sobre essa afirmação, Costa respondeu: "Eu não sou interlocutor de ninguém, sou ministro das Comunicações. O dia em que eu não puder ser o interlocutor na minha área, eu volto para o Senado. Eu tenho mandato com 3,5 milhões de votos, não preciso ficar aqui."

Título: Costa: quem deve decidir sobre fusão são as empresas, Conteúdo: "Esta é a questão que está sendo colocada", afirmou. "E o governo está perguntando, porque tem uma participação acionária muito grande atualmente", disse o ministro. Segundo ele, a participação do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e dos fundos de pensão na Oi é de cerca de 40%. "O governo está querendo saber do empresariado se é conveniente, se é o momento e se está na pauta deles. Se estiver, então o governo pode acenar com a mudança no PGO", disse Costa, referindo-se ao Plano Geral de Outorgas (PGO), instrumento que define a área de atuação de cada empresa. O PGO, combinado com a Lei Geral de Telecomunicações (LGT), impede, hoje, que uma concessionária se una a outra. Bons olhos Costa disse que tanto as empresas quanto o BNDES e os fundos já demonstraram que "vêem com bons olhos" a fusão. O ministro contou que conversou com a diretoria da Brasil Telecom e da Oi sobre a intenção do governo de estudar o assunto. "Ninguém chegou aqui e disse não mexa nisso", afirmou. O presidente do grupo La Fonte, Carlos Jereissati, um dos acionistas da Oi, havia dito, na imprensa, que, se houvesse uma negociação entre Oi e Brasil Telecom, os fundos de pensão é que estariam qualificados para levar o assunto ao governo, e não pessoas "estranhas" ao ambiente das empresas. Questionado sobre essa afirmação, Costa respondeu: "Eu não sou interlocutor de ninguém, sou ministro das Comunicações. O dia em que eu não puder ser o interlocutor na minha área, eu volto para o Senado. Eu tenho mandato com 3,5 milhões de votos, não preciso ficar aqui."



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