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Bancos fecham 2795 postos de trabalho no primeiro semestre de 2015

Caixa apresentou menor redução, aponta pesquisa

Escrito por: Imprensa FITRATELP • Publicado em: 27/07/2015 - 18:06 • Última modificação: 27/07/2015 - 18:18 Escrito por: Imprensa FITRATELP Publicado em: 27/07/2015 - 18:06 Última modificação: 27/07/2015 - 18:18

Os bancos que operam no Brasil fecharam 2795 postos de trabalho nos primeiros seis meses deste ano, de acordo com a Pesquisa de Emprego Bancário (PEB), divulgada nesta terça-feira (21), pela Contraf-CUT. O estudo é feito mensalmente, em parceria com o Dieese, e usa como base os números do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE).

A Caixa, que vinha sustentando a geração de empregos no setor, apresentou a maior redução, com o corte de 2058 postos de trabalho. Os bancos múltiplos, com carteira comercial, categoria que engloba grandes instituições, como Itaú, Bradesco, Santander, HSBC e Banco do Brasil, eliminaram 729 empregos no período.

A PEB também revela que o saldo do mês de junho ficou positivo, com a criação de 130 postos de trabalho, mas não foi suficiente para reverter o resultado negativo do semestre.

“É muito preocupante a redução de postos de trabalho no sistema financeiro, seja por terceirização, novas tecnologias ou reorganização do trabalho. O Brasil tem muito potencial, precisa de crédito para o desenvolvimento e isto não combina com redução de pessoas”,  avalia o presidente da Contraf-CUT, Roberto von der Osten.

"Só no primeiro trimestre, o lucro dos cinco maiores bancos foi de 19 bilhões de reais. O Banco do Brasil viu seus rendimentos mais que duplicarem no período, com crescimento de 117%. O sistema financeiro não tem do que reclamar. É possível o banco continuar com seus lucros e aumentar suas contratações", ressalta. 

Tabelas e gráficos da pesquisa em anexo.

Reduções por estados

No total, 17 estados registraram saldos negativos de emprego. As reduções mais expressivas ocorreram no Rio de Janeiro (-771), Minas Gerais (-484) e São Paulo (-458). Já o Pará, foi o estado com maior saldo positivo, com geração de 129 novos postos de trabalho, seguido pelo Mato Grosso (99) e Maranhão (77). 

Rotatividade e salário

De acordo com o levantamento da Contraf-CUT/Dieese, além do corte de vagas, a rotatividade continuou alta. Os bancos contrataram 16.905 funcionários e desligaram 19.700 nos primeiros quatro meses.

O salário médio dos admitidos pelos bancos foi de R$ 3.457,49, contra

R$ 5.957,73 dos desligados. Assim, os trabalhadores que entraram nos bancos receberam valor médio 58% menor que a remuneração dos dispensados. 

“Com o resultado que apresenta, os bancos poderiam ter um papel mais nobre no desenvolvimento econômico do país, em vez disso, cortam empregos e usam a rotatividade para ganhar sempre mais", critica o presidente da Contraf-CUT.

Desigualdade entre homens e mulheres

A pesquisa mostra também que as mulheres, mesmo representando metade da categoria e tendo maior escolaridade, continuam discriminadas pelos bancos na remuneração.

As 8.150 mulheres admitidas nos bancos no primeiro semestre de 2015 entraram recebendo, em média, R$3.095,21, enquanto os homens, R$ 3.794,74. Média salarial 18,4% inferior à remuneração de contratação dos homens.

A diferença de remuneração entre homens e mulheres é ainda maior no desligamento. Os homens que tiveram o vínculo de emprego rompido recebiam, em média, R$ 6.696,68. Já as mulheres, R$ 5.211,69. Resultando em um salário médio 22,2% menor do que o dos homens.

Fonte: www.cut.org.br

Título: Bancos fecham 2795 postos de trabalho no primeiro semestre de 2015, Conteúdo: Os bancos que operam no Brasil fecharam 2795 postos de trabalho nos primeiros seis meses deste ano, de acordo com a Pesquisa de Emprego Bancário (PEB), divulgada nesta terça-feira (21), pela Contraf-CUT. O estudo é feito mensalmente, em parceria com o Dieese, e usa como base os números do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE). A Caixa, que vinha sustentando a geração de empregos no setor, apresentou a maior redução, com o corte de 2058 postos de trabalho. Os bancos múltiplos, com carteira comercial, categoria que engloba grandes instituições, como Itaú, Bradesco, Santander, HSBC e Banco do Brasil, eliminaram 729 empregos no período. A PEB também revela que o saldo do mês de junho ficou positivo, com a criação de 130 postos de trabalho, mas não foi suficiente para reverter o resultado negativo do semestre. “É muito preocupante a redução de postos de trabalho no sistema financeiro, seja por terceirização, novas tecnologias ou reorganização do trabalho. O Brasil tem muito potencial, precisa de crédito para o desenvolvimento e isto não combina com redução de pessoas”,  avalia o presidente da Contraf-CUT, Roberto von der Osten. Só no primeiro trimestre, o lucro dos cinco maiores bancos foi de 19 bilhões de reais. O Banco do Brasil viu seus rendimentos mais que duplicarem no período, com crescimento de 117%. O sistema financeiro não tem do que reclamar. É possível o banco continuar com seus lucros e aumentar suas contratações, ressalta.  Tabelas e gráficos da pesquisa em anexo. Reduções por estados No total, 17 estados registraram saldos negativos de emprego. As reduções mais expressivas ocorreram no Rio de Janeiro (-771), Minas Gerais (-484) e São Paulo (-458). Já o Pará, foi o estado com maior saldo positivo, com geração de 129 novos postos de trabalho, seguido pelo Mato Grosso (99) e Maranhão (77).  Rotatividade e salário De acordo com o levantamento da Contraf-CUT/Dieese, além do corte de vagas, a rotatividade continuou alta. Os bancos contrataram 16.905 funcionários e desligaram 19.700 nos primeiros quatro meses. O salário médio dos admitidos pelos bancos foi de R$ 3.457,49, contra R$ 5.957,73 dos desligados. Assim, os trabalhadores que entraram nos bancos receberam valor médio 58% menor que a remuneração dos dispensados.  “Com o resultado que apresenta, os bancos poderiam ter um papel mais nobre no desenvolvimento econômico do país, em vez disso, cortam empregos e usam a rotatividade para ganhar sempre mais, critica o presidente da Contraf-CUT. Desigualdade entre homens e mulheres A pesquisa mostra também que as mulheres, mesmo representando metade da categoria e tendo maior escolaridade, continuam discriminadas pelos bancos na remuneração. As 8.150 mulheres admitidas nos bancos no primeiro semestre de 2015 entraram recebendo, em média, R$3.095,21, enquanto os homens, R$ 3.794,74. Média salarial 18,4% inferior à remuneração de contratação dos homens. A diferença de remuneração entre homens e mulheres é ainda maior no desligamento. Os homens que tiveram o vínculo de emprego rompido recebiam, em média, R$ 6.696,68. Já as mulheres, R$ 5.211,69. Resultando em um salário médio 22,2% menor do que o dos homens. Fonte: www.cut.org.br



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