8 de março: Dia Internacional da Mulher
Parabéns mulheres!... Que todo o dia seja um começo de uma nova era. "cuida-te muito em fazer chorar uma mulher, pois Deus conta as suas lágrimas. A mulher foi feita da costela do homem, não dos pés para ser pisoteada, nem da cabeça para ser superior, senão do lado para ser igual.... debaixo do braço p
Escrito por: Fittel • Publicado em: 08/03/2010 - 00:00 Escrito por: Fittel Publicado em: 08/03/2010 - 00:00 O dia 8 de março este ano terá comemoração especial, pois serão celebrados os 100 anos da declaração do Dia Internacional das Mulheres, cuja origem está ligada à história de lutas e militância das mulheres socialistas. O dia é oportuno para comemorar conquistas, fazer balanço das lutas, atualizarmos agendas de lutas por igualdade entre homens e mulheres e por um mundo mais justo, igualitário e fraterno.
Durante muitos anos uma única versão sobre a origem do 8 de março norteou as manifestações de comemorações e denúncias. A morte das Operárias Têxtil em Nova York em 1857 e a resolução da II Conferência Internacional das Mulheres Socialistas em Copenhague, Dinamarca em 1910. A resolução de instaurar oficialmente um dia dedicado às Mulheres foi da socialista alemã Clara Zetkin. Nessa resolução Clara não faz alusão ao dia 8 de março, apenas menciona “seguir o exemplo das socialistas americanas”. Em artigo do jornal alemão Diegleichheit, de 28/08/1910 ela recomenda que o dia dedicado às mulheres se transforme numa jornada especial, uma comemoração anual de mulheres e ainda que o tema principal seja a conquista do sufrágio feminino. Mas a partir daí a organização e iniciativa das socialistas americanas e as comemorações tomam corpo, inicialmente na Europa, se expandindo e ganhando caráter internacional.
O fato de não aparecerem registrados nas diversas fontes pesquisadas no período “a referência de um 8 de Março, de uma greve de trabalhadoras americanas, manifestações de mulheres ou um dia da mulher”, intriga historiadoras e pesquisadoras que trabalham com duas hipóteses: negligência ou desaparecimento dos registros no tempo.
É necessário, pois recuperar elos perdidos da história da origem do dia 8 de março. A história das feministas socialistas americanas que tentavam resgatar do turbilhão da história de lutas dos trabalhadores e trabalhadoras no final do século XIX e início do século XX, a intensa participação das mulheres trabalhadoras, suas manifestações, suas greves, capacidade de organização autônoma de luta com destaque a batalha pelo sufrágio universal - direito ao voto para as mulheres, representam marcos importantes sobre a história da origem do Dia Internacional.
É importante continuar buscando o fio da meada, porém sem perder de vista todo um ciclo de lutas numa era de grandes transformações sociais principalmente nas primeiras décadas do século XX, que tornaram o dia internacional das mulheres o símbolo da participação ativa das mulheres por transformações de suas condições de vida e da sociedade.
O dia 8 de março é momento para comemorar, mas também para fazer um balanço das lutas e atualizar as agendas. A nossa participação efetiva nas atividades/manifestações organizadas pela CUT e pelos movimentos de mulheres que estarão acontecendo em todo o país, é fundamental para o fortalecimento das lutas por igualdade de oportunidade, contra a violência, por políticas públicas e outras bandeiras mais que interessa a nós cidadãs e cidadãos.
Título: 8 de março: Dia Internacional da Mulher, Conteúdo: O dia 8 de março este ano terá comemoração especial, pois serão celebrados os 100 anos da declaração do Dia Internacional das Mulheres, cuja origem está ligada à história de lutas e militância das mulheres socialistas. O dia é oportuno para comemorar conquistas, fazer balanço das lutas, atualizarmos agendas de lutas por igualdade entre homens e mulheres e por um mundo mais justo, igualitário e fraterno.
Durante muitos anos uma única versão sobre a origem do 8 de março norteou as manifestações de comemorações e denúncias. A morte das Operárias Têxtil em Nova York em 1857 e a resolução da II Conferência Internacional das Mulheres Socialistas em Copenhague, Dinamarca em 1910. A resolução de instaurar oficialmente um dia dedicado às Mulheres foi da socialista alemã Clara Zetkin. Nessa resolução Clara não faz alusão ao dia 8 de março, apenas menciona “seguir o exemplo das socialistas americanas”. Em artigo do jornal alemão Diegleichheit, de 28/08/1910 ela recomenda que o dia dedicado às mulheres se transforme numa jornada especial, uma comemoração anual de mulheres e ainda que o tema principal seja a conquista do sufrágio feminino. Mas a partir daí a organização e iniciativa das socialistas americanas e as comemorações tomam corpo, inicialmente na Europa, se expandindo e ganhando caráter internacional.
O fato de não aparecerem registrados nas diversas fontes pesquisadas no período “a referência de um 8 de Março, de uma greve de trabalhadoras americanas, manifestações de mulheres ou um dia da mulher”, intriga historiadoras e pesquisadoras que trabalham com duas hipóteses: negligência ou desaparecimento dos registros no tempo.
É necessário, pois recuperar elos perdidos da história da origem do dia 8 de março. A história das feministas socialistas americanas que tentavam resgatar do turbilhão da história de lutas dos trabalhadores e trabalhadoras no final do século XIX e início do século XX, a intensa participação das mulheres trabalhadoras, suas manifestações, suas greves, capacidade de organização autônoma de luta com destaque a batalha pelo sufrágio universal - direito ao voto para as mulheres, representam marcos importantes sobre a história da origem do Dia Internacional.
É importante continuar buscando o fio da meada, porém sem perder de vista todo um ciclo de lutas numa era de grandes transformações sociais principalmente nas primeiras décadas do século XX, que tornaram o dia internacional das mulheres o símbolo da participação ativa das mulheres por transformações de suas condições de vida e da sociedade.
O dia 8 de março é momento para comemorar, mas também para fazer um balanço das lutas e atualizar as agendas. A nossa participação efetiva nas atividades/manifestações organizadas pela CUT e pelos movimentos de mulheres que estarão acontecendo em todo o país, é fundamental para o fortalecimento das lutas por igualdade de oportunidade, contra a violência, por políticas públicas e outras bandeiras mais que interessa a nós cidadãs e cidadãos.