Resultado da reunião da BrT realizada no dia 16/01, em Brasília
Resultado da reunião da BrT realizada no dia 16/01, em Brasília
Escrito por: Fittel • Publicado em: 15/01/2008 - 00:00 Escrito por: Fittel Publicado em: 15/01/2008 - 00:00Na tarde desta quarta-feira dia 16/01, foi realizada em Brasília na sede da Brasil Telecom uma reunião entre os Sindicatos e os prepostos da empresa.
Descaso, pretensa desinformação e tentativa de desrespeito à organização sindical dos trabalhadores foram predominantes no encontro. Realizar reuniões prévias e preparatórias durante três dias, não foi levado em conta pelo titular do Recursos Humanos (RH) e os seus superiores.
Durante a reunião a representação inicial da BrT composta pelo segundo escalão do RH, apressou-se em comunicar que, desconhecia o processo de tomada de preços estudado durante os últimos três meses pelo grupo do setor de compras e contratos da BrT.
Um processo que envolve tamanha quantidade de trabalhadores do setor, com a necessidade iminente de um programa de transição não era do domínio de quem gerencia tantas vidas.
O titular de compras e contratos, demonstrou não saber do histórico dos desmandos da terceirização na BrT. Tentou passar uma grande solução para o problema, comunicando oficialmente que a Alcatel-Lucent, foi a única das três concorrentes (mais Ericsson e Siemens) que atendeu a exigência de fazer frente ao “dano indireto” inserido no contrato, venceu a tomada de preços depois de um processo de concorrência chamado de “morte súbita” (leilão por envelope até “acertar” o preço) e agora declara que “os problemas se acabaram”.
Questionado sobre o modelo de exploração dos serviços e da mão de obra pela vencedora, disse “desconhecer” como será e como vai ficar a Planta Externa e que a Brasil Telecom “não mais teria a ver com isto”.
A primeira reunião operacional entre a Brasil Telecom e a Alcatel-Lucent ocorrerá hoje dia 17/01, quinta-feira.
A ETE foi “parceira” da Alcatel-Lucent até o fim do processo. Mesmo assim poderá haver uma reacomodação com as demais empresas que terceirizam hoje a operação da Rede Externa para que não ocorram “mudanças” muito “drásticas”.
A BrT tomou esta decisão motivada por “uma redução de custos” e vai dispor de somente 5% do lucro, ou seja, R$ 950 milhões para manter a operação.
DIANTE DISSO, A REPRESENTAÇÃO SINDICAL PROTOCOLOU E ENTREGOU EM MÃOS, DOCUMENTO ELABORADO NAS REUNIÕES PRÉVIAS, AONDE QUESTIONAM O PROCESSO, PROPUGNAM A PARTICIPAÇÃO EFETIVA NA TRANSIÇÃO, EXIGEM INFORMAÇÕES SOBRE O MODELO DE GERENCIAMENTO E OPERAÇÃO A SER ADOTADO PELA ALCATEL-LUCENT, ASSIM COMO EVIDENCIAM O DEVIDO E INDISCUTÍVEL RESPEITO À ORGANIZAÇÃO SINDICAL.
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