Notícia bruta
Estamos elaborando o informativo oficial detalhado para ser distribuído, mas como sabemos que a empresa é rápida no gatilho e amanhã será o seu “BOM DIA” aos trabalhadores, estamos adiantando o que é possível neste momento para ciência e interação junto aos companheiros(as) da base Oi. Fazer a filt
Escrito por: Luzenira Linhares • Publicado em: 12/09/2011 - 00:00 Escrito por: Luzenira Linhares Publicado em: 12/09/2011 - 00:00Muitas foram as idas e vindas durante todo o dia de hoje. Após desgastantes rodadas de negociação – muita resistência dos dois lados - a empresa apresentou a proposta abaixo que afirmou ser sua última proposta.
Reajuste Salarial: 6,7%, para todos os trabalhadores com, exceção dos executivos. Neste caso vencemos a empresa pelo cansaço, ela insistiu durante todo o tempo em reajuste por faixa não concordamos;
Ticket Alimentação: R$ 22,00 (reajuste 10%). Infelizmente não conseguimos eliminar os percentuais de participação dos trabalhadores que significariam ganho indireto;
Tíquete Extra: R$ 426,80 (desconto de R$ 1,80).
Adiantamento de 50% do 13º de 2012;
Auxílio-Creche: R$320,00;
Adiantamento de 0,5 Salário do Placar que não será descontado dos salários dos trabalhadores;
Discutir a questão do Placar 2012 até 28/02/2012;
Mantida a Cláusula de Apoio à Transição Profissional – nesse caso vencemos a parada, não deixando que a empresa suprimisse este benefício conseguido a duras penas;
Medicamento: R$ 910,00 (mesmos percentuais de descontos);
Ticket em Horas Extras: a cada 1 hora 15% do valor do ticket limitado a 50% e acima de 5 horas 100%;
Medicamento doenças crônicas avançamos três itens já informados anteriormente;
Acho que tem algumas outras “perfumarias” que não estou lembrada agora, mas que informaremos posteriormente;
Vigência como o acordo da Oi tem vigência de 2 anos este ano estão em discussão apenas as cláusulas de cunho econômico.
Companheiros apesar de reconhecermos que do ponto de vista do acordo em si a proposta está no mesmo patamar “ruim” dos demais acordos com as outras empresas (sabemos que as empresas de telecomunicações são as que oferecem as piores propostas de acordo coletivo aos trabalhadores, devido também à falta de mobilização, sabemos disso), afirmamos que foi a negociação mais frustrante, pois nada justifica não recebermos PPR e sermos reconhecidos pela importância que representamos.
O limite da negociação, na mesa, esgotou-se. É importante avaliarmos a partir do sentimento dos trabalhadores e medir o clima e disposição para um enfrentamento.