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Impacto da convergência telecom/TI

A convergência das áreas de telecom e tecnologia da informação (TI) está em curso e a empresa de qualquer porte que não estiver preparada para essa verdadeira revolução perderá terreno para a concorrência. Quem prefere esperar as tecnologias tornarem-se mais maduras pode ser surpreeendido com projetos muito caros e de complicada execução, situação que não será vivida por quem e

Escrito por: Gazeta Mercantil • Publicado em: 21/09/2007 - 00:00 Escrito por: Gazeta Mercantil Publicado em: 21/09/2007 - 00:00

O primeiro empecilho para adotar as novas soluções de TI e telecom é a resistência cultural. Para quem vive o dia-a-dia na empresa, mudança pode simbolizar desconforto. Mais até do que o investimento financeiro, o difícil diálogo entre dois "mundos" diferentes - TI e telecom - é outro importante desafio. Para a área de TI, o que importa é a performance, o tempo de resposta, a segurança, a capacidade do sistema. A área de telecom, por sua vez, prioriza a confiabilidade, o tempo real. Um segundo de diferença não é tão importante quando se fala em TI, mas para o pessoal de telecom equivale a uma eternidade. Além disso, o jargão desses dois mundos apresenta diferenças cruciais, que podem ser resumidas no conflito entre tempo e capacidade. E nesse cenário que a comunicação entre as duas áreas deve acontecer e que os paradigmas devem ser quebrados.

As empresas são cada vez mais pressionadas a mudar seus sistemas de comunicação. E a tendência é migrar a base toda para uma única rede IP. O primeiro argumento - e o mais evidente - é a economia. Passar de duas redes para uma só é um processo que gera uma economia intrínseca, que gira entre 30% e 70%, conforme o perfil e o volume de consumo anterior. A média é de 52% de economia por projeto. Ao falar em convergência, não falamos apenas do aspecto relacionado à tecnologia. Toda a empresa, do CEO ao CFO, todas as instâncias são envolvidas no processo.

Porém, as restrições também chegam de todos os lados: o pessoal de telecom não quer mudar porque sente seus empregos ameaçados. E o pessoal de TI tampouco, porque não desejam mais uma responsabilidade, que aparentemente nada tem a ver com o "mundo" de TI, por não dominarem essa nova tecnologia. Nessa disputa, a decisão estratégica é a única que pode resolver o conflito. O ROI é fator importante: normalmente projetos de convergência apresentam um ROI muito claro, contra o qual nenhum argumento resiste. Mas a economia não é o único benefício com a adoção precoce da convergência. Recursos como videoconferência e colaboração on-line também podem ser utilizados, contribuindo para o incremento da produtividade da companhia.

Mas essa migração não é um processo tão trivial. O ideal é começar logo, para que seja gradual. Quem decide esperar todo mundo fazer antes vai pagar um preço muito caro, e talvez não consiga recuperar o tempo perdido. Quem, ao contrário, aumenta seu link de banda larga e melhora sua infra-estrutura, irá se beneficiar de investimentos diluídos ao longo do tempo, capazes de manter a empresa em linha com o que há de mais moderno e avançado em comunicação convergente.

Além disso, terá lidado melhor com o estranhamento inicial esperado por parte dos funcionários, tornando o processo gradual e controlado. E preciso criar a cultura, paralelamente à evolução de infra-estrutura. Quem troca seu sistema de PABX por um sistema IP nativo pode fazer a substituição com calma, não de uma hora para outra.

A partir do momento em que o VoIP estiver maduro, a empresa consegue dar os próximos passos sem traumas. Assim como o fax e o email, o VoIP também vai começar a ser "cobrado" das empresas. A diferença é que sua aplicação é mais complexa. O cliente final não consegue cuidar sozinho de toda a infra-estrutura necessária para a implementação. E necessário manter uma gestão ativa sobre a rede. A partir disso, desenha-se uma oportunidade de mercado, no sentido de oferecer ferramentas auxiliares capazes de prover uma solução completa aos clientes.

Hoje, fala-se muito em VoIP, mas nem todas as empresas acordaram para essa realidade. Sua implementação corporativa dependerá da visão estratégica do CEO. Quem quer estar preparado para o amanhã já está se estruturando para a migração e, com isso, usufrui de um ganho de qualidade desde agora. Não dá para mudar do dia para a noite. E o que vemos se desenhar no horizonte é uma verdadeira revolução. Por isso, prepare-se para ela.

Título: Impacto da convergência telecom/TI, Conteúdo: O primeiro empecilho para adotar as novas soluções de TI e telecom é a resistência cultural. Para quem vive o dia-a-dia na empresa, mudança pode simbolizar desconforto. Mais até do que o investimento financeiro, o difícil diálogo entre dois "mundos" diferentes - TI e telecom - é outro importante desafio. Para a área de TI, o que importa é a performance, o tempo de resposta, a segurança, a capacidade do sistema. A área de telecom, por sua vez, prioriza a confiabilidade, o tempo real. Um segundo de diferença não é tão importante quando se fala em TI, mas para o pessoal de telecom equivale a uma eternidade. Além disso, o jargão desses dois mundos apresenta diferenças cruciais, que podem ser resumidas no conflito entre tempo e capacidade. E nesse cenário que a comunicação entre as duas áreas deve acontecer e que os paradigmas devem ser quebrados. As empresas são cada vez mais pressionadas a mudar seus sistemas de comunicação. E a tendência é migrar a base toda para uma única rede IP. O primeiro argumento - e o mais evidente - é a economia. Passar de duas redes para uma só é um processo que gera uma economia intrínseca, que gira entre 30% e 70%, conforme o perfil e o volume de consumo anterior. A média é de 52% de economia por projeto. Ao falar em convergência, não falamos apenas do aspecto relacionado à tecnologia. Toda a empresa, do CEO ao CFO, todas as instâncias são envolvidas no processo. Porém, as restrições também chegam de todos os lados: o pessoal de telecom não quer mudar porque sente seus empregos ameaçados. E o pessoal de TI tampouco, porque não desejam mais uma responsabilidade, que aparentemente nada tem a ver com o "mundo" de TI, por não dominarem essa nova tecnologia. Nessa disputa, a decisão estratégica é a única que pode resolver o conflito. O ROI é fator importante: normalmente projetos de convergência apresentam um ROI muito claro, contra o qual nenhum argumento resiste. Mas a economia não é o único benefício com a adoção precoce da convergência. Recursos como videoconferência e colaboração on-line também podem ser utilizados, contribuindo para o incremento da produtividade da companhia. Mas essa migração não é um processo tão trivial. O ideal é começar logo, para que seja gradual. Quem decide esperar todo mundo fazer antes vai pagar um preço muito caro, e talvez não consiga recuperar o tempo perdido. Quem, ao contrário, aumenta seu link de banda larga e melhora sua infra-estrutura, irá se beneficiar de investimentos diluídos ao longo do tempo, capazes de manter a empresa em linha com o que há de mais moderno e avançado em comunicação convergente. Além disso, terá lidado melhor com o estranhamento inicial esperado por parte dos funcionários, tornando o processo gradual e controlado. E preciso criar a cultura, paralelamente à evolução de infra-estrutura. Quem troca seu sistema de PABX por um sistema IP nativo pode fazer a substituição com calma, não de uma hora para outra. A partir do momento em que o VoIP estiver maduro, a empresa consegue dar os próximos passos sem traumas. Assim como o fax e o email, o VoIP também vai começar a ser "cobrado" das empresas. A diferença é que sua aplicação é mais complexa. O cliente final não consegue cuidar sozinho de toda a infra-estrutura necessária para a implementação. E necessário manter uma gestão ativa sobre a rede. A partir disso, desenha-se uma oportunidade de mercado, no sentido de oferecer ferramentas auxiliares capazes de prover uma solução completa aos clientes. Hoje, fala-se muito em VoIP, mas nem todas as empresas acordaram para essa realidade. Sua implementação corporativa dependerá da visão estratégica do CEO. Quem quer estar preparado para o amanhã já está se estruturando para a migração e, com isso, usufrui de um ganho de qualidade desde agora. Não dá para mudar do dia para a noite. E o que vemos se desenhar no horizonte é uma verdadeira revolução. Por isso, prepare-se para ela.



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