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FITRATELP participa do Fórum Social Mundial, em Salvador

A federação vai realizar, no dia 14/3, das 13h às 15h30, a oficina “Experiências de Organização e Resistência contra a Precarização do Trabalho no Teleatendimento”.

Escrito por: Imprensa Fitratelp • Publicado em: 12/03/2018 - 18:00 • Última modificação: 14/03/2018 - 14:13 Escrito por: Imprensa Fitratelp Publicado em: 12/03/2018 - 18:00 Última modificação: 14/03/2018 - 14:13

Divulgação Fitratelp

A FITRATELP vai participar como protagonista de um tema importante no Fórum Social Mundial, o FSM, que acontece de 13 a 17 de março, em Salvador (BA). A discussão será o Mundo do Trabalho, com a realização da oficina "Experiências de Organização e Resistência contra a Precarização do Trabalho no Teleatendimento”, que tem como palestrante a pesquisadora e doutora pela Universidade de Brasília (UnB) Renata Dutra. O evento será dia 14/3, das 13h às 15h30, no Auditório 2/Tenda. A Federação será representada pelos diretores executivos João de Moura Neto (presidente), Raimunda Audinete, Luzenira Linhares, Lourdes Pires e Antônio de Alencar.

De acordo com a FITRATELP, o objetivo da atividade é debater a realidade dos trabalhadores de Call Centers, Telecentros e Teatendimento de todo o país para refletir os problemas que afligem essa categoria profissional em um acontecimento social de nível mundial. Atualmente, os Call Centers são o setor da economia brasileira que mais cresce e também o que mais emprega jovens, mulheres, população LGBT e outros públicos historicamente discriminados no mercado de trabalho.

 

Ainda segundo a federação, se por um lado pode-se considerar como oportunidade de inserção de jovens no mercado de trabalho, por outro, existem problemas de toda ordem, mas especialmente os relacionados à saúde é motivo de muita preocupação e necessidade de cuidados. A natureza do trabalho (padronização excessiva, repetitividade, monotonia, exigências de rapidez e eficiência para o atingimento das metas abusivas), que caracteriza a atividade como penosa pode ter relação direta com o alto índice de adoecimento desses profissionais. Os problemas de saúde que merecem ser destacados são: transtornos mentais, problemas auditivos, problemas respiratórios, obesidade, LER/DORT e lombalgias dentre outros.

Para a FITRATELP e Sindicato Filiados, o aprofundamento do debate e o acúmulo de conhecimento sobre essa realidade é mais um passo na busca de alternativas para um ambiente de trabalho saudável e o bem viver dos profissionais. Na opinião da diretora executiva da FITRATELP Lourdes Pires, o momento é fundamental para dar visibilidade mundial aos problemas que os trabalhadores e trabalhadoras enfrentam no dia a dia. “A realidade dos trabalhadores e trabalhadoras de Call Center e de Teleatendimento é muito difícil, devido às péssimas condições de trabalho nas empresas, que se agrava com a baixa remuneração, poucos benefícios sociais e desvalorização profissional. Para piorar, é bastante comum o trabalhador ou trabalhadora adquirir problemas de saúde que deixam sequelas para o resto de sua vida”, enfatizou Lourdes.

Renata Queiroz Dutra - Professora Assistente de Legislação Social e Direito do Trabalho da Universidade Federal da Bahia. Doutora (2017) e Mestra (2014) em Direito, Estado e Constituição pela Universidade de Brasília. Graduada em Direito pela Universidade Federal da Bahia (2008). Integrante do Grupo de Pesquisa Trabalho, Constituição e Cidadania (Faculdade de Direito - UnB). Integrante do Grupo de Pesquisa Trabalho, Precarização e Resistências (Faculdade de Filosofia e Ciências Humanas - UFBA). Analista Judiciária do Tribunal Superior do Trabalho.

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Título: FITRATELP participa do Fórum Social Mundial, em Salvador, Conteúdo: A FITRATELP vai participar como protagonista de um tema importante no Fórum Social Mundial, o FSM, que acontece de 13 a 17 de março, em Salvador (BA). A discussão será o Mundo do Trabalho, com a realização da oficina Experiências de Organização e Resistência contra a Precarização do Trabalho no Teleatendimento”, que tem como palestrante a pesquisadora e doutora pela Universidade de Brasília (UnB) Renata Dutra. O evento será dia 14/3, das 13h às 15h30, no Auditório 2/Tenda. A Federação será representada pelos diretores executivos João de Moura Neto (presidente), Raimunda Audinete, Luzenira Linhares, Lourdes Pires e Antônio de Alencar. De acordo com a FITRATELP, o objetivo da atividade é debater a realidade dos trabalhadores de Call Centers, Telecentros e Teatendimento de todo o país para refletir os problemas que afligem essa categoria profissional em um acontecimento social de nível mundial. Atualmente, os Call Centers são o setor da economia brasileira que mais cresce e também o que mais emprega jovens, mulheres, população LGBT e outros públicos historicamente discriminados no mercado de trabalho.   Ainda segundo a federação, se por um lado pode-se considerar como oportunidade de inserção de jovens no mercado de trabalho, por outro, existem problemas de toda ordem, mas especialmente os relacionados à saúde é motivo de muita preocupação e necessidade de cuidados. A natureza do trabalho (padronização excessiva, repetitividade, monotonia, exigências de rapidez e eficiência para o atingimento das metas abusivas), que caracteriza a atividade como penosa pode ter relação direta com o alto índice de adoecimento desses profissionais. Os problemas de saúde que merecem ser destacados são: transtornos mentais, problemas auditivos, problemas respiratórios, obesidade, LER/DORT e lombalgias dentre outros. Para a FITRATELP e Sindicato Filiados, o aprofundamento do debate e o acúmulo de conhecimento sobre essa realidade é mais um passo na busca de alternativas para um ambiente de trabalho saudável e o bem viver dos profissionais. Na opinião da diretora executiva da FITRATELP Lourdes Pires, o momento é fundamental para dar visibilidade mundial aos problemas que os trabalhadores e trabalhadoras enfrentam no dia a dia. “A realidade dos trabalhadores e trabalhadoras de Call Center e de Teleatendimento é muito difícil, devido às péssimas condições de trabalho nas empresas, que se agrava com a baixa remuneração, poucos benefícios sociais e desvalorização profissional. Para piorar, é bastante comum o trabalhador ou trabalhadora adquirir problemas de saúde que deixam sequelas para o resto de sua vida”, enfatizou Lourdes. Renata Queiroz Dutra - Professora Assistente de Legislação Social e Direito do Trabalho da Universidade Federal da Bahia. Doutora (2017) e Mestra (2014) em Direito, Estado e Constituição pela Universidade de Brasília. Graduada em Direito pela Universidade Federal da Bahia (2008). Integrante do Grupo de Pesquisa Trabalho, Constituição e Cidadania (Faculdade de Direito - UnB). Integrante do Grupo de Pesquisa Trabalho, Precarização e Resistências (Faculdade de Filosofia e Ciências Humanas - UFBA). Analista Judiciária do Tribunal Superior do Trabalho. CONFIRA AS FOTOS NA GALERIA MULTIMÍDIA



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