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Dialogar é o melhor caminho para enfrentar a crise da Oi

Federações manifestam extrema indignação e profunda preocupação com as recentes decisões da 7ª Vara Empresarial do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJRJ) relativas à Recuperação Judicial da Oi

Escrito por: Executiva da FITRATELP • Publicado em: 29/10/2025 - 08:44 • Última modificação: 29/10/2025 - 08:53 Escrito por: Executiva da FITRATELP Publicado em: 29/10/2025 - 08:44 Última modificação: 29/10/2025 - 08:53

Arte Divulgação

FEDERAÇÕES E SINDICATOS DE TELECOMUNICAÇÕES REQUEREM DIÁLOGO URGENTE E EXPRESSAM PROFUNDA INSATISFAÇÃO COM RUMOS DA RECUPERAÇÃO JUDICIAL DA OI

Rio de Janeiro/Brasília, 28 de outubro de 2025 — As federações de trabalhadores do setor de telecomunicações — FENATTEL, FITRATELP e FITTLIVRE — manifestam sua extrema indignação e profunda preocupação com as recentes decisões da 7ª Vara Empresarial do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJRJ) relativas à Recuperação Judicial (RJ) da Oi.

As entidades, que representam os trabalhadores da Oi e de suas subsidiárias, incluindo a SEREDE e Tahto, protocolaram pedidos formais de audiência com os Interventores Judiciais das empresas, Dra. Tatiana Binato (SEREDE e Tatho) e Dr. Bruno Resende (Oi S.A.). No entanto, esta reunião, considerada fundamental e inadiável para debater a defesa do emprego e da renda, ainda não foi agendada.

As solicitações de audiência foram enviadas em 14 de outubro de 2025, com o objetivo de discutir temas cruciais como o destino institucional e operacional das empresas, as garantias de manutenção dos empregos, a transição para as empresas que assumirão os contratos, e a situação dos contratos coletivos.

Clima Interno e Quebra de Acordo Aprofundam Crise

O silêncio da administração e dos Interventores tem levado a uma deterioração alarmante do clima interno na Oi. "Internamente não se fala nada; seja no sentido de esclarecer, seja no sentido de motivar as pessoas". Este silêncio está causando um impacto prejudicial à saúde emocional dos colaboradores, que temem por seus empregos. "As preocupações se ampliaram! Os sinais são ruins! Os empregados pedem socorro!".

Para agravar a situação, pela primeira vez na história, a Oi quebrou um acordo com as entidades sindicais, ao não honrar o pagamento de uma parcela do PPR de 2024, que deveria ter sido paga em 21 de outubro, prejudicando centenas de empregados.

Dirigentes dos Sindicatos Disparam Críticas Diretas

Os dirigentes sindicais estão alarmados com a falta de informação e a iminente ameaça de desemprego em massa com a possível liquidação da Oi a partir de 1º de novembro.

João de Moura Neto, presidente da FITRATELP, acusa a postura da Justiça e da administração:

"Estamos extremamente preocupados, colocaram as empresas no centro da crise, falam de retirada de contratos e provável liquidação gerando desemprego, no entanto, não cobram daqueles que geraram a crise, dos sucessivos prejuízos e da ausência de debates para adequar a legislação à nova realidade tecnológica".

Luís Antônio Sousa da Silva, presidente da FITTLIVRE, questiona a falta de diálogo sobre a força de trabalho:

"Estão tirando os nossos empregos, transferindo contratos e nenhuma palavra sobre a transferência dos trabalhadores para as empresas que assumirão os contratos. Nós queremos saber do Interventor o que ele pensa e o que fará a respeito". A "Transição para a(s) empresa(s) que assumirão contratos da Oi Soluções" já era ponto central da pauta solicitada.

José Roberto Silva, presidente da FENATTEL, garante a capacidade operacional da empresa:

"Em momento nenhum houve falha na operação dos contratos, mostrando que o desempenho técnico dos trabalhadores e da empresa não foi afetado pela crise que levou a empresa à RJ em 2016".

A Oi é Gigante e Tem Patrimônio para Sair da Crise

As federações rechaçam a ideia de liquidação. É necessário olhar a Oi com a perspectiva futura de otimizar os ativos para a recuperação da Companhia e não somente para o pagamento de dívidas. A participação acionária relevante na V.tal, os milhares de imóveis ou até mesmo os créditos oriundos da arbitragem devem ser fonte de recuperação da Cia.

Os dirigentes enfatizam unanimemente que o objetivo é a recuperação judicial da empresa e jamais a liquidação. A mensagem final é uma cobrança direta à coragem de decidir:

"A Oi é gigante e tem patrimônio para sair da crise, falta a vontade e a coragem para decidir a favor do que é justo e legítimo, manter os empregos dos trabalhadores".

As federações buscam respostas concretas dos Interventores e do próprio Juízo da 7ª Vara Empresarial antes de 1º de novembro. A pauta de audiência inclui, entre outros pontos críticos, o destino da Oi e controladas/coligadas, os reflexos trabalhistas da RJ, a garantia de manutenção de empregos, e a proteção dos trabalhadores em geral.

As entidades propuseram realizar a reunião com a urgência necessária, preferencialmente presencialmente, ou via teleconferência, para esclarecer o destino da Companhia, trazer perspectivas futuras e tranquilizar os trabalhadores, cujo clima interno está "totalmente abalado com os boatos, o silêncio e principalmente os indícios de decretação de falência da Cia".

Título: Dialogar é o melhor caminho para enfrentar a crise da Oi, Conteúdo: FEDERAÇÕES E SINDICATOS DE TELECOMUNICAÇÕES REQUEREM DIÁLOGO URGENTE E EXPRESSAM PROFUNDA INSATISFAÇÃO COM RUMOS DA RECUPERAÇÃO JUDICIAL DA OI Rio de Janeiro/Brasília, 28 de outubro de 2025 — As federações de trabalhadores do setor de telecomunicações — FENATTEL, FITRATELP e FITTLIVRE — manifestam sua extrema indignação e profunda preocupação com as recentes decisões da 7ª Vara Empresarial do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJRJ) relativas à Recuperação Judicial (RJ) da Oi. As entidades, que representam os trabalhadores da Oi e de suas subsidiárias, incluindo a SEREDE e Tahto, protocolaram pedidos formais de audiência com os Interventores Judiciais das empresas, Dra. Tatiana Binato (SEREDE e Tatho) e Dr. Bruno Resende (Oi S.A.). No entanto, esta reunião, considerada fundamental e inadiável para debater a defesa do emprego e da renda, ainda não foi agendada. As solicitações de audiência foram enviadas em 14 de outubro de 2025, com o objetivo de discutir temas cruciais como o destino institucional e operacional das empresas, as garantias de manutenção dos empregos, a transição para as empresas que assumirão os contratos, e a situação dos contratos coletivos. Clima Interno e Quebra de Acordo Aprofundam Crise O silêncio da administração e dos Interventores tem levado a uma deterioração alarmante do clima interno na Oi. Internamente não se fala nada; seja no sentido de esclarecer, seja no sentido de motivar as pessoas. Este silêncio está causando um impacto prejudicial à saúde emocional dos colaboradores, que temem por seus empregos. As preocupações se ampliaram! Os sinais são ruins! Os empregados pedem socorro!. Para agravar a situação, pela primeira vez na história, a Oi quebrou um acordo com as entidades sindicais, ao não honrar o pagamento de uma parcela do PPR de 2024, que deveria ter sido paga em 21 de outubro, prejudicando centenas de empregados. Dirigentes dos Sindicatos Disparam Críticas Diretas Os dirigentes sindicais estão alarmados com a falta de informação e a iminente ameaça de desemprego em massa com a possível liquidação da Oi a partir de 1º de novembro. João de Moura Neto, presidente da FITRATELP, acusa a postura da Justiça e da administração: Estamos extremamente preocupados, colocaram as empresas no centro da crise, falam de retirada de contratos e provável liquidação gerando desemprego, no entanto, não cobram daqueles que geraram a crise, dos sucessivos prejuízos e da ausência de debates para adequar a legislação à nova realidade tecnológica. Luís Antônio Sousa da Silva, presidente da FITTLIVRE, questiona a falta de diálogo sobre a força de trabalho: Estão tirando os nossos empregos, transferindo contratos e nenhuma palavra sobre a transferência dos trabalhadores para as empresas que assumirão os contratos. Nós queremos saber do Interventor o que ele pensa e o que fará a respeito. A Transição para a(s) empresa(s) que assumirão contratos da Oi Soluções já era ponto central da pauta solicitada. José Roberto Silva, presidente da FENATTEL, garante a capacidade operacional da empresa: Em momento nenhum houve falha na operação dos contratos, mostrando que o desempenho técnico dos trabalhadores e da empresa não foi afetado pela crise que levou a empresa à RJ em 2016. A Oi é Gigante e Tem Patrimônio para Sair da Crise As federações rechaçam a ideia de liquidação. É necessário olhar a Oi com a perspectiva futura de otimizar os ativos para a recuperação da Companhia e não somente para o pagamento de dívidas. A participação acionária relevante na V.tal, os milhares de imóveis ou até mesmo os créditos oriundos da arbitragem devem ser fonte de recuperação da Cia. Os dirigentes enfatizam unanimemente que o objetivo é a recuperação judicial da empresa e jamais a liquidação. A mensagem final é uma cobrança direta à coragem de decidir: A Oi é gigante e tem patrimônio para sair da crise, falta a vontade e a coragem para decidir a favor do que é justo e legítimo, manter os empregos dos trabalhadores. As federações buscam respostas concretas dos Interventores e do próprio Juízo da 7ª Vara Empresarial antes de 1º de novembro. A pauta de audiência inclui, entre outros pontos críticos, o destino da Oi e controladas/coligadas, os reflexos trabalhistas da RJ, a garantia de manutenção de empregos, e a proteção dos trabalhadores em geral. As entidades propuseram realizar a reunião com a urgência necessária, preferencialmente presencialmente, ou via teleconferência, para esclarecer o destino da Companhia, trazer perspectivas futuras e tranquilizar os trabalhadores, cujo clima interno está totalmente abalado com os boatos, o silêncio e principalmente os indícios de decretação de falência da Cia.



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