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Comunicar ou manipular a informação?

Oficina de Comunicação da CUT discute estratégias linguísticas da mídia para manipular informações

Escrito por: CUTBrasília • Publicado em: 25/09/2018 - 09:43 • Última modificação: 25/09/2018 - 09:49 Escrito por: CUTBrasília Publicado em: 25/09/2018 - 09:43 Última modificação: 25/09/2018 - 09:49

Arte Divulgação

No próximo dia 26 (quarta-feira), o Coletivo de Comunicação da CUT se reunirá para debater sobre como a mídia manipula informações – e garante seus interesses – em manchetes e textos. A atividade terá como debatedora a jornalista Letícia Sallorenzo, autora do livro “Gramática da Manipulação: como os jornais trabalham as manchetes em tempos de eleições (e em outros tempos também)”. A oficina começa às 9h, no auditório da Adelino Cassis da CUT Brasília.

O livro que dará base ao debate é resultado da dissertação de mestrado defendida pela autora, pelo Programa de Pós Graduação em Linguística (PPGL) da Universidade de Brasília (UnB). A análise cognitivo-funcional foi feita durante o segundo turno das eleições presidenciais de 2014. Foram estudadas 340 manchetes internas e de capa, publicadas pelos jornais O Globo e Folha de São Paulo.

Na obra, a autora ainda explica as diferenças entre sintaxe, semântica e pragmática, e como as informações linguísticas são organizadas no cérebro, no que ela identifica como processo de categorização. Ela também comprova que um título tendencioso pode levar o leitor a apreender o conteúdo da reportagem de forma tendenciosa.

“As manchetes começaram a me incomodar já no segundo governo Lula, quando teve aquele boom de notícias positivas, com a economia explodindo, com o PIB em alta, porém acompanhada de ‘vírgula’, de ‘mas’, seguidos de uma notícia negativa. Se naquela época a manipulação era grande, atualmente o cenário está bem pior”, explica Letícia Sallorenzo.

De acordo com a jornalista e escritora, a população precisa fortalecer o senso crítico e entender que tudo que é divulgado pela imprensa tem um objetivo. “É fundamental analisar a intenção do emissor e questionar quem está falando, por que está falando, para quem e o que o emissor quer que o leitor conclua. Respondendo essas questões, a população deixa de se enganar tão facilmente e virar massa de manobra.”

A oficina do Coletivo de Comunicação tem como público principal dirigentes sindicais da pasta de comunicação e trabalhadores desses setores. Entretanto, o espaço é aberto a quem se interessar pelo tema.

Lançamento

O lançamento oficial do livro “Gramática da Manipulação: como os jornais trabalham as manchetes em tempos de eleições (e em outros tempos também)” será realizado no dia 25 de setembro, terça-feira, no restaurante Carpe Diem da 104 Sul, às 19h.

Fonte: CUT Brasília

Título: Comunicar ou manipular a informação?, Conteúdo: No próximo dia 26 (quarta-feira), o Coletivo de Comunicação da CUT se reunirá para debater sobre como a mídia manipula informações – e garante seus interesses – em manchetes e textos. A atividade terá como debatedora a jornalista Letícia Sallorenzo, autora do livro “Gramática da Manipulação: como os jornais trabalham as manchetes em tempos de eleições (e em outros tempos também)”. A oficina começa às 9h, no auditório da Adelino Cassis da CUT Brasília. O livro que dará base ao debate é resultado da dissertação de mestrado defendida pela autora, pelo Programa de Pós Graduação em Linguística (PPGL) da Universidade de Brasília (UnB). A análise cognitivo-funcional foi feita durante o segundo turno das eleições presidenciais de 2014. Foram estudadas 340 manchetes internas e de capa, publicadas pelos jornais O Globo e Folha de São Paulo. Na obra, a autora ainda explica as diferenças entre sintaxe, semântica e pragmática, e como as informações linguísticas são organizadas no cérebro, no que ela identifica como processo de categorização. Ela também comprova que um título tendencioso pode levar o leitor a apreender o conteúdo da reportagem de forma tendenciosa. “As manchetes começaram a me incomodar já no segundo governo Lula, quando teve aquele boom de notícias positivas, com a economia explodindo, com o PIB em alta, porém acompanhada de ‘vírgula’, de ‘mas’, seguidos de uma notícia negativa. Se naquela época a manipulação era grande, atualmente o cenário está bem pior”, explica Letícia Sallorenzo. De acordo com a jornalista e escritora, a população precisa fortalecer o senso crítico e entender que tudo que é divulgado pela imprensa tem um objetivo. “É fundamental analisar a intenção do emissor e questionar quem está falando, por que está falando, para quem e o que o emissor quer que o leitor conclua. Respondendo essas questões, a população deixa de se enganar tão facilmente e virar massa de manobra.” A oficina do Coletivo de Comunicação tem como público principal dirigentes sindicais da pasta de comunicação e trabalhadores desses setores. Entretanto, o espaço é aberto a quem se interessar pelo tema. Lançamento O lançamento oficial do livro “Gramática da Manipulação: como os jornais trabalham as manchetes em tempos de eleições (e em outros tempos também)” será realizado no dia 25 de setembro, terça-feira, no restaurante Carpe Diem da 104 Sul, às 19h. Fonte: CUT Brasília



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