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Celulares com acesso à banda larga chegam em 2008

A Anatel publica na próxima terça o edital com as regras do leilão para exploração da nova tecnologia

Escrito por: Correio da Bahia • Publicado em: 22/10/2007 - 00:00 Escrito por: Correio da Bahia Publicado em: 22/10/2007 - 00:00

Os cerca de 22 milhões de brasileiros que têm celular pós-pago,  aqueles que gastam mais com a conta telefônica e os que já usam o celular para  outros serviços, além do simples telefonema, são o principal alvo das operadoras  para os novos celulares de terceira geração (3G). A nova tecnologia, com capacidade de acesso à internet em banda larga sem fio, chega definitivamente ao Brasil no próximo ano. A Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) já deu a largada para a venda  de 44 licenças de 3G no país. Na terça-feira, será publicado o edital com as regras do leilão, previsto para 18 de dezembro. Serão 11 áreas de atuação e, em cada uma, a Anatel quer quatro empresas oferecendo os serviços. 


A nova tecnologia também estará disponível para quem usa celular pré-pago, mas a tendência é de que esse tipo de cliente faça adesão à 3G mais adiante, quando os preços estiverem mais acessíveis. Esse universo do sistema pré-pago representa 90 milhões dos 112,7 milhões de aparelhos em funcionamento no país. O presidente da Associação Nacional das Operadoras Celulares (Acel), Ercio  Zilli, acredita que, a princípio, os clientes em potencial da 3G venham do mercado corporativo, como executivos de grandes empresas. "Quem tem interesse imediato são os clientes corporativos, que precisam de acesso mais rápido à internet." 


O presidente da Comissão de Ciência e Tecnologia da Câmara, deputado Júlio Semeghini, acha que, logo de início, a 3G vai alcançar também o cliente pessoa física, disseminando-se primeiramente entre as classes com maior poder aquisitivo. "Na medida em que se monta uma infra-estrutura, tem que utilizá-la  para amortizar os custos", diz o deputado. Segundo ele, essa amortização só acontece quando há um número significativo de usuários da rede e, para isso, é preciso ter serviços a preços atrativos. Semeghini disse que a comissão fez duas audiências sobre o assunto e "o que nós ouvimos de todas operadoras é que elas estão dispostas a investir". 


Com a 3G, o celular ganha mais funções, semelhantes às da internet, permitindo  enviar e baixar arquivos em alta velocidade, como músicas, fotos e vídeos. Isso  é possível com o aumento da capacidade da transmissão. A maioria dos aparelhos  em uso nos países que possuem 3G operam com uma velocidade de 1 megabit por  segundo (Mbps), 15 vezes superior à dos celulares atuais, que, em média, transmitem a 64 Kbps. Já começam a ser vendidos na Europa celulares com até 7 Mbps.


O celular de terceira geração também está apto a receber sinais de TV e rádio.  Ele pode ser usado ainda como um cartão de crédito ou como um sistema de localização,  informando vias de acesso e distâncias até o destino pretendido. A avaliação do mercado é de que a 3G seguirá o mesmo caminho do celular, podendo até começar com preços mais salgados, mas se tornando mais acessível com sua disseminação. Semeghini relatou que, em conversas com as empresas, percebeu a intenção das operadoras de entrar no segmento com preços competitivos.

Título: Celulares com acesso à banda larga chegam em 2008, Conteúdo: Os cerca de 22 milhões de brasileiros que têm celular pós-pago,  aqueles que gastam mais com a conta telefônica e os que já usam o celular para  outros serviços, além do simples telefonema, são o principal alvo das operadoras  para os novos celulares de terceira geração (3G). A nova tecnologia, com capacidade de acesso à internet em banda larga sem fio, chega definitivamente ao Brasil no próximo ano. A Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) já deu a largada para a venda  de 44 licenças de 3G no país. Na terça-feira, será publicado o edital com as regras do leilão, previsto para 18 de dezembro. Serão 11 áreas de atuação e, em cada uma, a Anatel quer quatro empresas oferecendo os serviços.  A nova tecnologia também estará disponível para quem usa celular pré-pago, mas a tendência é de que esse tipo de cliente faça adesão à 3G mais adiante, quando os preços estiverem mais acessíveis. Esse universo do sistema pré-pago representa 90 milhões dos 112,7 milhões de aparelhos em funcionamento no país. O presidente da Associação Nacional das Operadoras Celulares (Acel), Ercio  Zilli, acredita que, a princípio, os clientes em potencial da 3G venham do mercado corporativo, como executivos de grandes empresas. "Quem tem interesse imediato são os clientes corporativos, que precisam de acesso mais rápido à internet."  O presidente da Comissão de Ciência e Tecnologia da Câmara, deputado Júlio Semeghini, acha que, logo de início, a 3G vai alcançar também o cliente pessoa física, disseminando-se primeiramente entre as classes com maior poder aquisitivo. "Na medida em que se monta uma infra-estrutura, tem que utilizá-la  para amortizar os custos", diz o deputado. Segundo ele, essa amortização só acontece quando há um número significativo de usuários da rede e, para isso, é preciso ter serviços a preços atrativos. Semeghini disse que a comissão fez duas audiências sobre o assunto e "o que nós ouvimos de todas operadoras é que elas estão dispostas a investir".  Com a 3G, o celular ganha mais funções, semelhantes às da internet, permitindo  enviar e baixar arquivos em alta velocidade, como músicas, fotos e vídeos. Isso  é possível com o aumento da capacidade da transmissão. A maioria dos aparelhos  em uso nos países que possuem 3G operam com uma velocidade de 1 megabit por  segundo (Mbps), 15 vezes superior à dos celulares atuais, que, em média, transmitem a 64 Kbps. Já começam a ser vendidos na Europa celulares com até 7 Mbps. O celular de terceira geração também está apto a receber sinais de TV e rádio.  Ele pode ser usado ainda como um cartão de crédito ou como um sistema de localização,  informando vias de acesso e distâncias até o destino pretendido. A avaliação do mercado é de que a 3G seguirá o mesmo caminho do celular, podendo até começar com preços mais salgados, mas se tornando mais acessível com sua disseminação. Semeghini relatou que, em conversas com as empresas, percebeu a intenção das operadoras de entrar no segmento com preços competitivos.



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