A LUTA CONTINUA
Em defesa da democracia e dos direitos trabalhistas
Escrito por: Imprensa Fitratelp com informações publicadas no site da CUT • Publicado em: 18/04/2016 - 15:00 • Última modificação: 19/04/2016 - 18:58 Escrito por: Imprensa Fitratelp com informações publicadas no site da CUT Publicado em: 18/04/2016 - 15:00 Última modificação: 19/04/2016 - 18:58Edvaldo Ferreira A voz da multidão ecoa na Esplanada contra o golpe
O dia 17 de abril de 2016 foi um dia histórico de mobilizações pelo Brasil em defesa da democracia. Mesmo com a admissão do pedido de abertura de impeachment da presidenta Dilma na Câmara dos Deputados, para a classe trabalhadora, a luta continua.
Agora a ação segue para o Senado, que é quem vai dizer se o processo deve ou não ser instaurado. Antes disso, é montada uma comissão com 42 senadores, sendo 21 titulares e 21 suplentes, que terá dez dias para elaborar um parecer. A presidenta só será intimada e afastada caso o Plenário decida que o processo deve ser instaurado.
Diante de milhares de manifestantes que se encontravam na Esplanada dos Ministérios, o presidente da CUT, Vagner Freitas, fez o primeiro discurso à militância logo após a votação.
“Se estão pensando que vão nos derrotar com o voto desse Congresso corrupto, estão muito enganados. Queremos dizer para esse presidente da Câmara que nós vamos persegui-lo até que seja preso”, disse o dirigente.
A marcha teve início às 13h do Ginásio Nilson Nelson e seguiu rumo à Esplanada dos Ministérios. Lideranças e militantes de entidades dos movimentos social, sindical, do campo e da cidade, partidos e parlamentares, participaram do ato em defesa da democracia.
Vagner, em sua fala a milhares de militantes que ainda estavam presentes no local após a votação, conclamou a todos para a mobilização do 1º de Maio, quando será realizada a assembleia nacional dos trabalhadores e trabalhadoras em defesa da democracia e dos direitos trabalhistas. “Vamos fazer o maior 1º de Maio da nossa história pela democracia e com o Cunha na cadeia”, ressaltou.
O presidente disse também que a CUT fará resistência no Senado a essa tentativa de golpe contra a presidenta Dilma. “Vamos fazer a resistência depois da maior unidade da esquerda. Somos o sal da terra desse Brasil e defensores da democracia. Não vamos aceitar o golpe”, reiterou.
Fitratelp e sindicatos filiados presente na luta
A Fitratelp e seus sindicatos filiados têm participado ativamente dos movimentos contra o golpe, desde que o assunto entrou na pauta política nacional. Tanto nos Estados quanto no Distrito Federal a federação mobilizou sua base para reforçar a luta contra o impeachment da presidenta Dilma Rousseff. A vitória dos golpistas no último domingo é apenas uma batalha perdida. Temos que erguer a cabeça continua a nossa luta em defesa da democracia. A partir de agora precisamos continuar unidos para pressionar o Senado Federal. Estamos juntos!
Com informações publicadas no site da CUT
Mais fotos na galeria MULTIMÍDIA