Em 2006, a variação dessa taxa foi de 2,91% e o futuro reajuste das tarifas deve ser inferior a esse percentual, já que a Anatel abate do IST um índice referente à produtividade das operadoras obtida nos 12 meses anteriores. Até junho, o preço médio da assinatura no Estado de São Paulo era de R$ 37,98, e o do minuto de chamadas fixo-fixo de R$ 0,10 - no plano básico. "Haverá a atualização dos preços de habilitação, ligações, assinaturas e tarifas de mudanças de endereços. Essa correção acontece, tradicionalmente, neste mês", explica Luiz Fernando Moncau, advogado do Idec (Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor). O ajuste das tarifas pode ser aplicado somente a partir de quinta-feira, já que a Lei do Plano Real impede que esses aumentos sejam feitos mais de uma vez por ano. A mudança mais recente entrou em vigor no dia 11 de julho do ano passado. "Os novos preços já poderão ser cobrados pelas operadoras de telefonia na próxima conta de telefone", avisa Fernando Moncau, ao alertar que as ligações de DDD (de longa distância) nacionais e DDI (internacionais), também devem sofrer alterações neste mês. Mais mudanças - Sem correção desde 2005, as chamadas de telefones fixos para celulares também sofrerão alterações ao longo deste ano. Hoje, uma chamada fixo-móvel custa, em média, sete vezes mais que uma chamada fixo-fixo. Depois de autorizado o percentual de aumento pela Anatel, as empresas de telefonia têm de publicar as novas tarifas nas suas áreas de atuação. "O reajuste só entra em vigor depois que as empresas fizerem essa publicação", informa Fernando Moncau.