Federações se reúnem com Interventor Judicial da Oi no RJ

25/11/2025 - 17:39

O trabalho das federações continua, com articulações para a realização de audiência no Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) e Audiências Públicas na Câmara dos Deputados e no Senado

Federações sindicais do setor de telecomunicações se reúnem com Interventor Judicial da Oi para tratar do futuro dos trabalhadores

​Nesta terça-feira (25/11), as federações FITRATELP, FITTLIVRE e FENATTEL se reuniram, no Rio de Janeiro, com o interventor judicial da Oi S.A, Bruno Resende, para discutir – entre outras questões – o futuro dos empregados da empresa. O encontro, que seguiu a pauta proposta pelas federações, teve como foco central a defesa do emprego, da renda e da continuidade dos serviços essenciais que a empresa oferece à sociedade em meio ao processo de Recuperação Judicial.

A partir desse encontro, a preocupação de recuperar a Oi S.A e preservar os empregos diretos e indiretos de aproximadamente 20 mil trabalhadores, tornou-se uma pauta comum para as federações e o interventor. "O foco é na manutenção dos empregos, na prestação de um melhor serviço à sociedade e no cumprimento do Plano de Recuperação Judicial determinado pelo Poder Judiciário", afirmou o interventor judicial Bruno Resende.

O administrador afirmou que o encontro com os sindicalistas foi extremamente produtivo e necessário nesse momento difícil que a empresa está enfrentando, com destaque para três pontos importantes: o processo de Recuperação Judicial, a atividade empresarial e, principalmente, a manutenção dos empregos dos trabalhadores.

Ficou acertado um protocolo de ações futuras, que prevê reuniões periódicas e a garantia do cumprimento de toda a legislação trabalhista e das determinações judiciais da 7ª Vara com relação à recuperação judicial da Oi. No entanto, o objetivo central é a manutenção dos empregos e a melhoria das condições do trabalhador.    

​No encontro, as federações reafirmaram seu compromisso inegociável com a defesa dos direitos dos trabalhadores e as condições de trabalho que estão garantidas em Acordo Coletivo (ACT). Além disso, foram destacados a importância de temas como: o destino da Oi, os reflexos trabalhistas, e as estabilidades provisórias (gestantes, acidentados, pré-aposentadoria, CIPA etc.). 

Os sindicalistas enfatizaram ainda que é fundamental garantir o pagamento dos salários e 13º da Oi e subsidiárias, uma negociação permanente visando a viabilização da sobrevivência da Oi em condições reais de qualidade na prestação de serviços, pagamento das dívidas e geração de caixa suficiente para assegurar a sustentabilidade da empresa. O trabalho das federações continua, com articulações para a realização audiência no Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) e Audiências Públicas na Câmara dos Deputados e no Senado Federal.