As categorias que têm data-base no segundo semestre e cujos sindicatos são filiados à CUT realizam no próximo dia 15, terça-feira, manifestações de rua para simbolizar o lançamento unificado de suas campanhas salariais.
O mote desses atos será “Em Defesa da Democracia, do Emprego e do Salário”.
Em São Paulo, o local e o horário do ato já estão definidos: avenida Paulista, diante da sede da Fiesp, a partir das 9h.
Cada categoria tem sua própria pauta de reivindicação. O que as unifica é a defesa da democracia e a busca por saídas econômicas que não prejudiquem ainda mais os trabalhadores e que revertam as perspectivas de fechamento de vagas de trabalho.
Quem explica é o presidente da CUT-SP, Douglas Izzo: “Em primeiro lugar, nosso objetivo é mostrar de uma forma geral para os setores conservadores, que tentam impor uma pauta de retirada de direitos, e para os setores golpistas que não aceitam o resultado das urnas, que nós estamos nas ruas para defender os direitos dos trabalhadores e a democracia. Sem democracia não há sequer possibilidade de os trabalhadores se organizarem e reivindicarem seus direitos”.
O secretário-geral da CUT-SP, João Cayres, destaca que outro dos principais objetivos é fortalecer a defesa dos empregos. E, neste ponto, segundo ele, a Petrobrás tem um significado especial.
“Nós temos sofrido um ataque muito grande, por várias questões, e uma delas é esse cerco à Petrobrás. É importante ficar claro que existem 70 mil empresas que compõem a rede de fornecedores do setor petroleiro, e que têm sido prejudicadas pelo modo como as investigações estão sendo conduzidas”, diz.
Cayres lembra que as pessoas envolvidas em atos de corrupção devem ser investigadas e punidas, mas as empresas devem continuar em plena operação. Do contrário, isso ajuda a desacelerar a economia como um todo.
Fonte: www.cut.org.br