Segundo o gerente-geral de competição da Anatel, José Gonçalves Neto, o chamado modelo incremental de custos das operadoras fixas tem que ser implantado até 2010. O modelo irá estabelecer o preço limite que a empresa poderá cobrar pelo uso de sua rede, valor que será baseado no poder de mercado das operadoras em cada área em que atua. Também está previsto que as empresas sejam obrigadas a desmembrar sua estrutura de custos por segmento de negócio, como banda larga, telefonia fixa, serviço de longa distância, entre outros. Segundo o gerente, esse detalhamento vai evitar que haja distorções no momento de as operadoras definirem suas tarifas de interconexão, que são baseadas nos seus custos de rede. A Anatel também planeja criar uma empresa fictícia, que serviria como modelo ideal de eficiência operacional. De acordo com Gonçalves Neto, os indicadores dessa operadora ideal ajudarão na formação de um parâmetro para o cálculo da tarifa. O modelo de separação dos custos por segmento de negócio é inspirado na política adotada na Inglaterra. Ressabiado como a intenção da Anatel, o diretor de Controladoria da Brasil Telecom, João Alberto Santos, criticou o modelo. Estão querendo trazer a Inglaterra para o Brasil, manifestou.