Ao fim do encontro foi aprovada uma série de resoluções e elaborada uma carta intitulada Carta de Brasília, onde os Sindicatos Filiados reafirmam seus compromissos com a Federação. A ênfase do Conselho Diretor foi a organização sindical que precisamos ter para enfrentarmos a ânsia do capital em auferir lucros cada vez mais extorsivos sobre a classe trabalhadora.
Neste processo de exploração do capital está a fusão de empresas com o objetivo exclusivo de valorizá-las para extrair mais lucro, em detrimento de trabalhadores e usuários. O processo de fusão em curso, envolvendo as operadoras Oi e Brt, é um exemplo disso. Sem garantias que os empregos serão preservados e os usuários não sofrerão com tarifas elevadas e baixa qualidade dos serviços, além de, garantias de investimento na industria nacional e universalização dos serviço, A Fittel e seus sindicatos filiados, serão bravos opositores à concretização do negócio. O presidente da Fittel Joaquim Alves de Castro afirmou em sua fala que "muita água ainda vai rolar embaixo dessa ponte" ao se referir à luta que os sindicatos travarão para obter garantias de emprego para seus associados. Dentre as deliberações aprovadas pela organização sindical, está a formalização de denúncias junto ao Ministério Público sobre a regularidade da alteração do Plano de Outorgas para permitir a transação que oficializará a aquisição da Brt pela empresa Oi.