Em julho, a Telefónica havia enviado um comunicado à CVM (Comissão de Valores Mobiliários) confirmando seu interesse em adquirir o controle acionário da Vivo. A Portugal Telecom (com quem a Telefónica divide o controle da operadora de telefonia móvel), no entanto, nega.
O comunicado da Telefónica divulgado na época dizia que a empresa reiterava que vinha "mantendo conversações com a Portugal Telecom", sem que tivessem chegado a um acordo até então. Dias antes, o presidente da Portugal Telecom, Henrique Granadeiro, havia dito ao jornal português "Diário Económico" que a empresa não estaria disposta a vender a Vivo e que não havia recebido nenhuma proposta da Telefónica.
A Vivo manteve a liderança no mercado de celulares em julho, ficando com 28,11% do mercado --pouco abaixo da registrada em junho (28,35%), segundo a Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações). A TIM é a segunda colocada com 25,78%, seguida por Claro, com 24,67% e Oi, 13,08%. Telemig Celular e Brasil Telecom ocupam respectivamente o quinto e sexto lugar do mercado com 4,48% e 3,54% de participação. De acordo com a agência, o Brasil alcançou 108,5 milhões de aparelhos em julho. No mês, foram vendidos 1,8 milhão de celulares, 1,74% a mais que em junho.
No fim de abril deste ano, a Telefónica e um grupo de investidores italianos comprou uma participação de 23,6% na Telecom Italia, por 4,1 bilhões de euros. Segundo analistas, o interesse da empresa espanhola seria a divisão da empresa de telefonia celular no Brasil, a TIM, mas a operação tem de passar pelo crivo dos órgãos reguladores brasileiros.