Parlamentares que compõem as comissões especiais das reformas e todos os demais comprometidos com os interesses dos trabalhadores e da sociedade marcaram presença no ato, que também contou com a presença maciça de representantes de entidades de classe, das centrais sindicais e da sociedade civil.
Deputados, senadores e sindicalistas foram unânimes no posicionamento contrário às duas reformas que estão na contramão das necessidades dos trabalhadores, do país e da sociedade. “Nenhum direito a menos. Diga não às reformas da Previdência e Trabalhista”, foram o mote dos debates.
Tanto parlamentares quanto sindicalistas discursaram contra as propostas de reformas da previdência e trabalhista que são, em ampla análise, o desmonte da Previdência e da Assistência Social bem como o Direito do Trabalho.
“O governo, de forma ardilosa, enviou as duas reformas sem discutir com os interessados nas matérias [trabalhadores, sociedade e sindicalistas]. Não se trata de reforma, mas desmonte do Estado Social, da Justiça do Trabalho, de direitos e garantias fundamentais”, disse o deputado Paulão (PT-AL).
“Temos o dever de constranger os parlamentares nas suas bases para que votem contra as reformas, afinal, no ano que vem teremos eleições e eles não querem perder votos”, sugeriu o deputado Arnaldo Faria de Sá (PTB-SP).
“Estamos sendo bombardeados por uma campanha midiática que diz ser urgente e necessária as reformas. No entanto, cabe a cada um de nós não permitirmos estes atentados contra os trabalhadores brasileiros”, disse o deputado Marco Maia (PT-RS).
O evento prosseguiu com a fala de dirigentes sindicais e de parlamentares, que têm lutado contra o desmonte das legislações trabalhista e previdenciária.
Fonte: www.diap.org.br