Diante do desmonte promovido pelo governo ilegítimo de Temer, o Dieese (Departamento Intersindical de Estatísticas e Estudos Socioeconômicos) lançou uma campanha para ampliar novas pesquisas no mundo sindical. O objetivo é captar recursos para garantir a sustentabilidade da instituição e permitir a intensificação dos trabalhos de assessoria às entidades sindicais.
Criada há 62 anos para que os trabalhadores e trabalhadoras tivessem acesso a dados econômicos confiáveis, o Dieese traça estratégia para continuar respondendo aos desafios que se tornam mais complexos com a Reforma Trabalhista que entrará em vigor no próximo dia 11 de novembro.
“Estamos buscando as entidades sindicais que não são associadas que podem iniciar com uma contribuição, experimentar o que é o Dieese e depois vê a possibilidade de ampliar essa filiação”, explica Patrícia Pelatieri, coordenadora de pesquisa da entidade.
A instituição presta assessoria para vários sindicatos, independe da central que são filiados. Atualmente, ela é mantida por mais de 700 sindicatos, federações, confederações e centrais sindicais. Além disso, faz pesquisa de custo de vida, de emprego, desemprego e da cesta básica em toda a capital do país.
Para o economista Walter Bareli, que trabalhou no órgão por 24 anos, a entidade é pioneira na luta em defesa dos trabalhadores. “Foi primeiro órgão sindical e autônomo que fez esse tipo de trabalho”, ressalta.
Em mais de seis décadas de história, o Dieese tem subsidiado o movimento sindical na luta por melhorias aos trabalhadores e à sociedade. Atualmente, a instituição também oferece cursos de graduação, pós e extensão na área político-sindical, além da assessoria na área socioeconômica por meio dos escritórios regionais e subseções.
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