Para o presidente da Fittel, é importante que a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) e o Ministério das Comunicações acompanhem cada etapa do processo, "pois o trabalhador do setor de telecomunicações não pode ser prejudicado, por causa de interesses empresariais". Ele destacou que as lideranças sindicais estão apreensivas. "E preciso que todo o processo de fusão seja transparente, para que realmente tenhamos a certeza de que os postos de trabalho serão preservados".
A expectativa é de que as duas empresas, que operam telefonia fixa e móvel, formem uma joint venture e que a direção seja compartilhada, com um revezamento na presidência. Os diretores seriam indicados para um mandato a ser estabelecido. Para cada mandato, um sócio indicaria os nomes.
Moura, que esteve recentemente com o ministro das Comunicações, Hélio Costa, ouviu que o processo é inevitável e que conta com o apoio do Governo Federal. " Se realmente a situação está nesse nível, devemos ficar atentos aos postos de trabalho e também á qualidade da prestação do serviço. Afinal, cresce o número de reclamações devido a má qualidade e aos altos preços cobrados", destaca o presidente da Fittel.