Dirigentes do SINTTEL-RS participaram, na manhã desta terça-feira (6), do ato organizado pela CUT-RS e CTB no Aeroporto Internacional Salgado Filho, em Porto Alegre, da manifestação contra a reforma da previdência. A atividade iniciou às 4h30, com concentração em frente ao monumento do Laçador.
De lá, os manifestantes saíram em caminhada até o terminal 1 do aeroporto, onde percorreram o saguão com faixas, entoando palavras de ordem e chamando a atenção da população em geral e dos parlamentares que embarcavam para Brasília, quanto a posição contrária dos trabalhadores em relação a reforma da previdência. Em seguida, em frente à área de embarque, os militantes realizaram um ato com manifestação de diversas lideranças. A manifestação aconteceu simultaneamente em todos os principais aeroportos do país.
Nas falas durante o ato, diversas lideranças destacaram a propaganda enganosa do governo no seu desespero para aprovar a reforma e destacaram a necessidade cada vez maior de unidade entre os trabalhadores para resistir a mais este ataque do governo. Também frisaram que, ao contrário do que diz o governo golpista do Temer, em nenhum momento a reforma atinge os que de fato têm privilégios, como os próprios políticos. Também foi destacada a questão da sonegação, que está na casa dos trilhões de reais, e para a qual o governo faz vista grossa.
O deputado federal Pepe Vargas (PT), a vereadora Sofia Cavedon (PT) e o vereador de Campo Bom, Tiago Souza da Silva (PCdoB), participaram da atividade e também se manifestaram contra a reforma. O deputado Pepe Vargas chamou a atenção para a necessidade de “não baixar a guarda” e manter a unidade das centrais. O deputado Henrique Fontana não participou do ato, mas conversou rapidamente com algumas lideranças e fez sinais de apoio aos manifestantes.
Além de dirigentes e representantes de diversas categorias de trabalhadores do campo e da cidade estiveram presentes ainda representações dos movimentos sociais, dos estudantes, pessoal da cultura, entre outras lideranças.
O ato, que durou cerca de duas horas, foi apenas um “esquenta” de uma série de manifestações que ocorrerão até o dia 19 de fevereiro. Até lá, irão ocorrer novas atividades nos próximos dias, integrando a jornada de lutas contra a reforma da previdência agendada para entrar na pauta da Câmara dos Deputados no dia 19. Se for mantida a votação, as centrais estarão realizando, neste dia, um Dia Nacional de Luta contra a reforma da previdência, com paralisações em todo o país.
Fonte: www.sinttelrs.org.br