No dia 8 de março comemora-se o Dia Internacional da Mulher. A ONU — Organização das Nações Unidas — declarou o ano de 1975 como o Ano Internacional da Mulher e foi a partir desse ano que o 8 de março foi oficializado como Dia Internacional da Mulher.
A data foi escolhida depois de uma série de manifestações de mulheres por melhores condições de trabalho no século XX. O momento é para lembrar das conquistas das mulheres ao longo da história rumo à igualdade de gênero e de oportunidades, bem como para refletir os desafios que as mulheres ainda enfrentam no século XXI.
Segundo o levantamento do Fórum Brasileiro de Segurança Pública e Datafolha publicado em 2 de março de 2023, nos últimos 12 meses, 28,9% (18,6 milhões) das mulheres relataram ter sido vítima de algum tipo de violência ou agressão. Portanto, é nosso dever individual e coletivo combater qualquer tipo de violência contra as mulheres, seja no ambiente familiar, ambiente de trabalho, nos espaços públicos, virtuais ou privados.
A mulher é o equilíbrio indispensável nas relações humanas. Sem a sensibilidade e a força feminina, não existiria a estabilidade universal tão necessária para a sobrevivência do planeta e dos seres que nele habitam. O Dia Internacional da Mulher não é apenas uma lembrança no calendário, mas um reconhecimento pelo protagonismo feminino infinito que elas desempenham na sociedade.
No mundo do trabalho, as mulheres lutam bravamente para conquistarem seu espaço. Mesmo assim, as oportunidades de ascensão no ambiente corporativo são menores que as dos homens e recebem salários inferiores ocupando as mesmas funções. Nos governos golpistas de TEMER e BOLSONARO tivemos grandes retrocessos, mas as mulheres são lutadoras e vão criar as condições objetivas e subjetivas para recuperar direitos e avançar nas conquistas no governo LULA. A FITRATELP/FITTEL e Sindicatos filiados têm agido com firmeza nos seus espaços de atuação sindical no combate à discriminação e à violência contra as mulheres.
PARA LEMBRAR O DIA 8 DE MARÇO E O MÊS DA MULHER, A FITRATELP/FITTEL VAI FAZER UMA LIVE DIA 20/3 ÀS 19H https://www.facebook.com/fitratelpcut COM A PARTICIPAÇÃO DE MULHERES CONVIDADAS. ACOMPANHE E PARTICIPE! CONTAMOS COM A SUA AUDIÊNCIA!
PARABÉNS ÀS MULHERES! A FITRATELP E SINDICATOS CONTINUAM FIRMES NA LUTA EM DEFESA DE TODAS AS MULHERES.
VEJA AS PRINCIAPAIS CONQUISTAS DAS MULHERES AO LONGO DA HISTÓRIA
1827 – MENINAS SÃO LIBERRADAS PARA FREQUENTAREM A ESCOLA
Somente em 1827, a partir da Lei Geral – promulgada em 15 de outubro – é que mulheres foram autorizadas a ingressar nos colégios e estudassem além da escola primária.
1852 – PRIMEIRO JORNAL FEMININO
Editado por mulheres e direcionado para mulheres, surgiu o Jornal das Senhoras, que afirmava que as pessoas do sexo feminino não deveriam executar afazeres do lar. Depois disso, outros jornais foram lançados, como o Bello Sexo, em 1862 e O Sexo Feminino, em 1873.
1879 – MULHERES CONQUISTAM O DIREITO AO ACESSO ÀS FACULDADES
O acesso à educação é um dos principais recursos para a emancipação das mulheres, antes resumidas à esfera doméstica. Somente em 1879 elas têm acesso às universidades, mas hoje elas são maioria na educação superior brasileira, segundo o Censo da Educação Superior 2018, realizado e divulgado pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep).
1910 – O PRIMEIRO PARTIDO POLÍTICO FEMININO É CRIADO
O Partido Republicano Feminino reivindicava o direito ao voto e à emancipação feminina.
1932 – MULHERES CONQUISTAM O DIREITO AO VOTO
O sufrágio feminino foi garantido pelo primeiro Código Eleitoral brasileiro em 1932. Uma conquista que aconteceu graças à organização de movimentos feministas no início do século XX, que tiveram grande influência da luta por direitos políticos das mulheres nos EUA e na Europa.
1962 – CRIAÇÃO DO ESTATUTO DA MULHER CASADA
Somente em 27 de agosto, com a promulgação da Lei nº 4.212/1962, foi permitido que mulheres casadas não precisassem mais da autorização do marido para trabalhar. A partir de então, elas também passariam a ter direito à herança e a chance de pedir a guarda dos filhos em casos de separação.
1977 – É APROVADA A LEI DO DIVÓRCIO
Somente a partir da Lei nº 6.515/1977, promulgada em 26 de dezembro de 1977, é que o divórcio se tornou uma opção legal no Brasil.
1979 – DIREITO À PRÁTICA DO FUTEBOL
Um decreto da Era Vargas estabelecia que as mulheres não podiam praticar esportes determinados como incompatíveis com as “condições de sua natureza”.
1988 – PRIMEIRO ENCONTRO NACIONAL DE MULHERES NEGRAS
Aproximadamente 450 mulheres negras promoveram diversos eventos em diferentes estados do Brasil para debater questões do feminismo negro
2006 – LEI MARIA DA PENHA
A Lei nº 11.340/2002 foi sancionada para combater a violência contra a mulher e ganhou o nome de Maria da Penha em alusão a farmacêutica que lutou por quase 20 anos para que seu marido fosse preso após tentar matá-la por duas vezes.
2015 – É SANCIONADA A LEI DO FEMINICÍDIO
A Constituição Federal reconhece a partir da Lei nº 13.104 o feminicídio como um crime de homicídio.
2018 – A IMPORTUNAÇÃO SEXUAL FEMININA PASSOU A SER CONSIDERADA CRIME
A partir da Lei nº 13.718/2018 o assédio passa a ser considerado crime no Brasil.
Com informações futura.org.br