Diferenciar agora o capital por "cor e origem" não seria o caminho, afirmou. "Discutir as grades de programação que garantam o conteúdo nacional é mais importante que discorrer sobre a cor e a origem do capital."Araujo negou ser contrário a uma fusão entre Oi (ex-Telemar) e Brasil Telecom (BrT). "Qualquer coisa que seja bom para o cliente e dê retorno para os acionistas é positiva", disse. Ele ressaltou, no entanto, que cabe ao governo dar as condições necessárias para preservar a concorrência entre as empresas.No seminário Projeto Brasil "Regulamentação das Comunicações no Brasil", promovido hoje na capital paulista, o presidente da Associação Brasileira de Televisão por Assinatura (ABTA), Alexandre Annenberg, afirmou que a entrada de investimento externo para a implantação de infra-estrutura de telecomunicações "deve ser estimulada, não cerceada". Ele disse não ver problemas na participação de estrangeiros no mercado de transporte de conteúdo. Nesse contexto, citou como limitação o fato de a lei impedir que um investidor internacional detenha mais de 49% de uma empresa de TV a cabo.