Os assuntos mais discutidos dentre tantos, entre os delegados dos estados e do DF, foram: a negociação coletiva entre as empresas de telecomunicação, o sindicato e os trabalhadores, a fusão da Brasil Telecom com a Oi e o ponto de vista estratégico e sindical, fundo de pensão, convergência tecnológica, a redução da jornada de trabalho. Esse é um panorama dos assuntos discutidos nos três dias de congresso.
No primeiro dia de congresso foi discutido o fator previdenciário e a forma que o trabalhador tem de manter seu padrão de vida ao se aposentar.
O Sinttel Rio apresentou o Previttel, maior fundo de pensão do país, para o custeio de contribuição do empregador e por terceiros em favor do participante. A principal luta é pela previdência pública. Foi discutida também a democratização da informação e a sua nova lei de convergência.
As condições laborais estão muito precárias no setor de telecomunicações. Por esse motivo foi discutida a jornada e as condições descentes de trabalho.
A saúde do trabalhador, a causa do stress proporcionado pelo trabalho e sua má condição, pois, a telecomunicação, principalmente nos call-centers, usa muito dos sentidos, fala, visão, audição e tato causando doenças perenes.
No trema redução da jornada de trabalho, regulamentação da profissão e piso salarial nacional, falou-se da necessidade da união dos estados para pressionar os parlamentares e as empresas.
Sobre o trabalho de teleatendimento observando o que consta no anexo II da NR 17, foi ressaltado o intervalo de 20 minutos para descanso e as duas pausas de 10 minutos. Doenças psicológicas e físicas são doenças ocasionadas pelo excesso de trabalho.
Nas jornadas de 4 e 6 horas, pausa para fazer fisioterapia e ginástica laboral, pausa após ameaças ou por assédio moral foram assuntos discutidos neste congresso.
O tema abordado pela Comissão Nacional de Mulher Trabalhadora de Telecomunicações ?? CNMTT foi, basicamente, a participação da mulher dentro dos sindicatos em igualdade de condições.
Num outro momento, foi deliberada em assembléia a ratificação da fundação da Fittel e a sua regularização.
Ocorreu também a revisão e renovação da diretoria executiva, de acordo com o que foi encaminhado no 10º CONTTEL, quando foi eleito o Companheiro Joaquim Costa para presidir a FITTEL até 2009.
Os debates em torno da campanha unificada do segundo semestre de 2007, passaram pela analise e balanço da CNU do 2º semestre de 2006, quando diversos problemas foram delegados tais como: PPR "contaminando" os ACT??s, proposta de abono em troca de reajuste salarial, data base no fim do ano, entre outros.
Foram escolhidos os eixos e o plano de lutas da CNL 2007/2008 foram eles: salários dignos com um piso salarial ?? prestadores, terceirizados e callcenter??s dois salários mínimos vigentes e operadores mil e duzentos reais, redução da jornada de trabalho, sem redução salarial, fim do banco de horas, emprego de qualidade, saúde do trabalhador, democracia nos fundos de pensão, telecomunicações ao alcance de todos e ampliação das lojas de atendimento. A estratégia da CNU foi obra de intensas discussões no CD.
Muita luta pela frente para os trabalhadores em telecomunicações é o que depreendemos destes encontros.