Piloto da portabilidade numérica começa por oito áreas de numeração

13/07/2007 - 00:00

Testes envolverão Bauru. S.J. do Rio Preto,

 

Testes envolverão Bauru. S.J. do Rio Preto, Vitória, Divinópolis, Londrina, Goiânia, Teresina e MS.

A experiência piloto da portabilidade numérica começará em 24 de maio de 2008 por oito áreas de numeração. Em reunião realizada na semana passada, o Grupo de Implementação da Portabilidade (GIP) definiu as localidades, que mistura cidades de médio e pequeno porte: Bauru e São José do Rio Preto, ambas em São Paulo, Vitória (ES), Divinópolis (MG), Londrina (PR), Goiânia (GO), Teresina (PI) e todo o estado do Mato Grosso do Sul.

O piloto terá duração de 97 dias, com término previsto para 28 de agosto, mas a Anatel já admite estender o prazo por mais quatro semanas para avaliação do comportamento do usuário. O coordenador do GIP, Luiz Antonio Vale Moura, explica que as validações técnicas devem ocorrer nos 97 dias do piloto. ??Mas podemos colocar mais quatro semanas para avaliar qual foi a reação do usuário?, disse Moura, que participou na manhã desta terça-feira, 12, da abertura do seminário sobre portabilidade numérica, organizado pela Network Eventos, no Rio de Janeiro.

Com isso, o cronograma de implementação da portabilidade pode ser atrasado em quatro semanas também para as duas outras fases, que prevêem a oferta da portabilidade numérica para a totalidade das áreas de numeração até 11 de março de 2009.

Nesta quarta-feira, 13, o grupo executivo do GIP se reúne para definir as áreas de numeração que integrarão as fases seguintes ao piloto, cada qual com cerca de três meses de duração. ??As dominantes querem jogar as áreas mais importantes para o final e as competitivas querem que estas áreas entrem logo?, resumiu Moura.

Ele defende que haja uma distribuição mais ou menos igualitária nas duas fases, para distribuir o impacto da entrada da portabilidade nas áreas de numeração mais densas, notadamente as de final 1.

Moura deixou claro que a Anatel não vai tolerar, no GIP, disputas envolvendo a competição por clientes entre as operadoras. ??O objetivo da portabilidade não é estimular a concorrência?, disse ele, ressaltando que a maior meta é dar ao usuário o direito de escolher a sua prestadora de serviços sem precisar trocar de número. Outros objetivos secundários, segundo Moura, são a redução de custos, a melhoria da qualidade dos serviços e do atendimento aos clientes.