Inicialmente, não existem restrições para a aprovação da compra das operações da empresa em Minas Gerais, já que a Vivo não atua no Estado. Já em relação à Amazônia Celular há uma sobreposição de licenças, porque a Vivo tem autorização da Anatel para operar na região. Como é proibido por lei que uma mesma empresa tenha duas licenças para celular em uma mesma área, a tendência é que a Anatel exija que uma das licenças --ou da Vivo ou da Amazônia Celular-- seja devolvida à agência.
Além da análise da Anatel, que levará em conta a questão regulatória, a operação terá ainda que passar pelo crivo do Cade (Conselho Administrativo de Defesa Econômica), que verificará se a fusão das empresas não prejudica a concorrência.
A Vivo comprou todas as ações da Telemar Participações, que controlava as duas empresas, por R$ 1,2 bilhão. Com a compra, a Vivo adiciona 4,8 milhões de clientes aos 30,2 milhões que a empresa tem. Além de ganhar mais força no Amazonas, Pará, Maranhão, Roraima e Amapá, a empresa passará a atuar em Minas Gerais.